Frio aumenta procura por caldos e empresários reforçam equipes
É só esfriar um pouco que o campo-grandense corre para se aquecer com caldo. Esta semana, a demanda é tanta que o movimento cresceu em até 200% e teve estabelecimento de Campo Grande que contratou mais sete funcionários para atender aos clientes.
No Rocha's caldo, o proprietário Pedro Rocha conta que não costuma abrir nas segundas-feiras, mas devido ao frio, teve que abrir as portas. "Nosso movimento cresceu em mais de 200% por causa do frio e precisei contratar mais sete pessoas para minha equipe", comenta.
Para dar conta da demanda, Rocha acorda às 5h30 para fazer compras e os funcionários chegam às 7h. "Trabalhamos até 17h para abrir às 18h e seguimos até 23h. O pessoal tá fazendo fila para entrar", explica.
Na Casa do Luís, no Jardim Monte Líbano, com o frio, houve aumento de 30% no movimento dos clientes. O proprietário Luis Paulo Mello Borine, diz que precisou contratar mais um funcionário. "Aumentou muito a venda de caldo, chocolate quente, chá e quentão. Caiu a venda de sucos e frutas", afirma.
Por causa da grande procura, Luis incluiu no cardápio o quentão. "Já vendia chá quente com gengibre e com o inverno, resolvi incluir o quentão com vinho ou cachaça e tem bastante saída".
No Frans Café, situado na rua Marechal Rondon, também houve aumento na demanda de caldos. A coordenadora de vendas Ana Camila Marcelo, não soube especificar a porcentagem de aumento, mas informou que com o inverno, a procura aumenta bastante.
"Temos oito tipos de caldo no cardápio e com o frio a demanda cresce. Além do caldo servimos strogonoff também, que por ser um prato quente, é uma das opções mais pedidas", explica.