Para dar conta de “boom” imobiliário, viaduto custará R$ 25 milhões
Obra que será feita por construtora de condomínio de luxo depende de trâmites legais para ficar pronta em 2024
O viaduto que será construído na BR-163 para facilitar o acesso à Uniderp Agrárias e ao Bairro Chácara dos Poderes deve ficar pronto em 2024 ao custo de R$ 25 milhões. A projeção é da construtora Plaenge, que fará a obra. São R$ 16 milhões em contrapartida ao município em função de um condomínio, que trará um “boom” de moradores e de trânsito na região, e R$ 9 milhões a título de investimento.
Dois condomínio fechados na região devem fazer com que a população do bairro seja multiplicada por sete até 2028, o que trará 3,3 mil veículos ao trecho diariamente. Por isso, a construtora fará o viaduto. Os loteamentos Riviera Home Club e Lieu Unique estão 100% vendidos.
A obra para a transposição de trecho da rodovia, entre os quilômetros 485 e 488, deve começar em 2023, após procedimentos legais da Prefeitura de Campo Grande na região, conforme o superintendente da Plaenge Urbanismo, Leonardo Turin.
A previsão de concluir a obra é de um ano e quatro meses. Portanto, se o viaduto começar a ser construído ainda em dezembro deste ano, deve ficar pronto em abril de 2024.
Com as obras serão realizados desvios para não obstrução de fluxo de veículos na região, com alinhamento e suporte da concessionária responsável pela BR-163 CCR MSVias e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), conforme Turin, que explica como ficará o viaduto.
“Está prevista e aprovada a execução de um viaduto de transposição superior sobre o anel viário e obras adjacentes de ordenação do tráfego, prevendo a execução de drenagem urbana, alargamento da pista para implantação de acostamento, ciclovia, passeio para pedestres (calçadas) com incremento da mobilidade urbana”, detalha Leonardo Turin.
O superintendente destaca que a construção do viaduto permitirá uma maior segurança e fluxo de veículos, ciclistas e pedestres pelo local, uma melhor infraestrutura para os moradores da região, além de proporcionar uma mobilidade urbana e redução de acidentes, no trecho considerado o mais crítico da rodovia.
“A Plaenge sempre está desenvolvendo projetos focados em bem-estar em Campo Grande e poder participar de um importante processo de desenvolvimento da cidade nos deixa muito motivados a cada vez trazer novidades e projetos arrojados para a Capital de Mato Grosso do Sul”, comenta Turin.