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Economia

Preço da cesta básica cai e nove alimentos ficam mais baratos na Capital

Feijão carioquinha, batata, carne bovina, leite, farinha de trigo e açúcar cristal estão entre itens com baixa

Por Natália Olliver | 05/10/2023 11:59
Feijão carioquinha está entre os produtos que tiveram queda de preço em setembro (Foto: Arquivo\Campo Grande News)
Feijão carioquinha está entre os produtos que tiveram queda de preço em setembro (Foto: Arquivo\Campo Grande News)

A retração de 2,32% na cesta básica vendida na capital sul-mato-grossense, que ficou em R$ 675,68 no mês de setembro, também diminuiu o valor de alguns produtos que compõem o conjunto de alimentos básicos. Entre os que apresentaram queda estão o feijão carioquinha, batata, carne bovina, leite, farinha de trigo e açúcar cristal.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (5), são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

De acordo com o levantamento, a comparação dos valores da cesta, entre setembro de 2022 e setembro de 2023, mostrou que a redução do valor da cesta em Campo Grande foi de -4,98%. Nos nove meses de 2023, o custo da cesta diminuiu em 12 cidades do país, inclusive Campo Grande, com -9,21%.

Itens - Os alimentos que mantiveram o preço ou diminuíram foram feijão carioquinha (-7,61%), a batata (-5,28%), carne bovina (-5,25%), leite (-2,50%), farinha de trigo (-1,43%) açúcar cristal (-0,78%), óleo de soja (-4,14%), café (-2,65%) e manteiga (-1,27).

Entre os que registraram alta estão o arroz, ficando com percentual de 7,25%, tomate (2,62%) e a banana (0,32%).

Conforme a pesquisa, a jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na Capital foi de 112 horas e 37 minutos, e o comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta alcançou 55,34%.

Em setembro, para suprir as despesas de um trabalhador e de uma família composta por quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o estudo apontou que seriam necessários R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o valor so salário mínimo de R$ 1.320,00.

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