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Economia

TJ frustra nova tentativa de reverter falência da Bigolin

Desembargador Vilson Bertelli negou pedido da defesa para suspender a decisão

Aline dos Santos | 25/08/2021 08:02
Loja da Bigolin foi lacrada na última quinta-feira, por decisão judicial. (Foto: Bruna Marques)
Loja da Bigolin foi lacrada na última quinta-feira, por decisão judicial. (Foto: Bruna Marques)

A decisão judicial que determinou, na última quinta-feira, a falência do Grupo Bigolin segue válida. Na noite de ontem (dia 24), o desembargador Vilson Bertelli negou pedido da defesa para suspender a decisão.

“No caso, não há probabilidade de provimento de recurso. Em juízo de cognição sumária, estão presentes os requisitos para convolação [transformação] da recuperação judicial em falência”, informa a decisão do desembargador do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O tribunal ainda vai julgar o mérito do pedido.

Esta é a segunda vez que o grupo, que estava em recuperação judicial, teve falência decretada. A primeira foi no ano de 2019, com decretação da falência em 14 de março daquele ano. Sete dias depois, em 21 de março, o Tribunal de Justiça autorizou a reabertura das lojas.

O Grupo Bigolin, atuante há mais de 30 anos em Mato Grosso do Sul, é formado por cinco empresas: Ângulo Materiais de Construção e Serviços, Bigolin Materiais de Construção, Casa Plena Materiais de Construção, D&D Comércio, Construção e Serviços e Nara Rosa Empreendimentos Imobiliários.

Nova falência – O juiz da Vara de Falências de Campo Grande, José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, determinou a indisponibilidade de imóveis e veículos para pagamento de dívidas que, em 2016, estavam estimadas em R$ 114,780 milhões com 750 credores.

A decisão foi tomada depois que os proprietários descumpriram termos do acordo de recuperação judicial, em vigor desde 2019. A defesa negou descumprimento dos acordos e recorreu ao TJ/MS, na tentativa de derrubar a decisão.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do Grupo Bigolin nesta quarta-feira.

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