Sem alunos, inscrições em curso grátis de proteção a indígena são prorrogadas
São 200 vagas para bombeiros, policiais e guardas municipais, mas nem relevância dos temas atraiu interessados
Por falta de interessados, foram prorrogadas, até 4 de fevereiro, as inscrições para o curso gratuito de pós-graduação sobre enfrentamento aos crimes ambientais e proteção aos povos indígenas, oferecido pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
Apesar de temas de grande repercussão no Estado, não há número suficiente para fechar as turmas, mesmo com curso realizado na modalidade EAD (Ensino de Educação à Distância). São 200 vagas destinadas aos operadores do Susp (Sistema Único de Segurança Pública) de todo o País.
A formação será realizada em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e é voltada exclusivamente para integrantes das Polícias Civis e Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares, dos Institutos de Perícias e das Guardas Municipais. Há, ainda, uma vaga reservada para servidor da pasta federal.
Serão oferecidas seis vagas para militares de cada Estado, 27 vagas para guardas municipais e 10 vagas extras para policiais militares do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
As aulas serão ministradas a distância. O prazo para matrícula dos selecionados está previsto de iniciar em 19 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas por meio deste link e são gratuitas.
Curso - O curso terá carga horária de 465 horas, o calendário de atividades tem previsão de ser iniciado em fevereiro de 2024 seguindo até abril de 2025. A modalidade será de ensino a distância, utilizando o AVA Moodle, tendo aulas ministradas às sextas-feiras, durante a noite, e nos sábados de manhã e à tarde.
Nas disciplinas serão tratadas cinco áreas temáticas, sendo elas: “Cultura, Interculturalidade e Prática Reflexiva”, “Conhecimentos Jurídicos”, “Proteção social e ambiental”, “Sistema, Instituições e Gestão Integrada do SUSP” e “Metodologia Científica”.
A docência será formada pelos profissionais da UFGD, UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Ministérios dos Direitos Humanos e dos Povos Indígenas, Polícia Militar, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Procuradoria Federal.
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