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Esportes

Competição nacional movimenta mais de 400 ginastas em Campo Grande

Disputas começaram na quinta-feira e encerram neste domingo no Rádio Clube Campo

Gabriel Neris e Mirian Machado | 14/11/2021 12:39
Competição nacional movimenta mais de 400 ginastas em Campo Grande
Ginasta concentrado durante prova nas barras paralelas. (Foto: Paulo Francis)

Campo Grande recebe desde quinta-feira, o Torneio Nacional de Ginástica Artística. A competição reúne mais de 400 atletas no Rádio Clube Campo.

Segundo a presidente da Federação Estadual da modalidade, Elaine Nagano, um dos objetivos é “massificar o esporte em Mato Grosso do Sul, mostrar a ginástica do Estado para o Brasil, e despertar o interesse do público”.

Entre os participantes, está o pequeno Christopher Santana, de 9 anos. Ele foi campeão brasileiro em São Bernardo do Campo (SP) e diz que já está há cinco anos no esporte depois de ver o campeão olímpico Arthur Zanetti na televisão.

“Ele é meu ídolo. Eu pedi pra minha mãe que queria fazer o mesmo que ele”, conta. O menino diz que a prova que mais se identifica é na argola e considera as paralelas as mais difíceis. Ontem, o menino de Campo Grande conseguiu o primeiro lugar em sua categoria.

Competição nacional movimenta mais de 400 ginastas em Campo Grande
Giovana conta que está em busca do primeiro pódio da carreira. (Foto: Paulo Francis)

Giovana Deknef, de 13 anos, mora no Aero Rancho, e conta que deixou o ballet quanto tinha cinco anos e foi para a ginástica depois da mãe descobrir uma seleção. Ela conta que ainda busca o primeiro pódio da carreira, mas tem levado as suas participações como “aprendizado”.

O coordenador geral da Confederação Brasileira de Ginástica, Henrique Motta, explica que ocorrem sempre três edições do Campeonato Brasileiro por ano e um torneio nacional, com maior número possível de atletas.

Também diz que são 16 polos espalhados pelo País e que Mato Grosso do Sul conta com o centro de desenvolvimento com mais participantes. “A ginástica é resiliência. Você treina dez anos para se apresentar um minuto e meio. Não tem como passar mal e outra pessoa ir lá e fazer no seu lugar. Não é talento, é trabalho duro”, diz.

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