Governo pede diálogo e responsabilidade a servidores
Diálogo e responsabilidade – A ordem no governo estadual, com relação à campanha salarial do funcionalismo, é dialogar e se manter dentro do limite da responsabilidade fiscal. Algumas categorias têm colocado a faca no pescoço do Executivo, que promete manter a negociação nos limites do possível. O governo propõe abono linear de R$ 200 nos salários dos servidores e já tem o apoio de boa parte deles.
Sem falsa promessa – O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a falar da questão envolvendo os servidores ontem: “não podemos prometer algo que depois você não consiga cumprir e levar o Estado ao não pagamento ou atraso do salário, como hoje é a situação de praticamente a metade dos estados do País”.
Incertezas – Reinaldo também falou que o cenário econômico atual é de incerteza. “Não sabemos se o País volta a crescer ou não, mas no limite da responsabilidade nós vamos até o fim”. Ainda conforme reforçou o governador, não se trata apenas de uma agenda de governo, mas de uma atitude de responsabilidade.
Confiante – O ex-governador André Puccinelli (PMDB) está confiante com a candidatura do deputado Renato Câmara (PMDB) em Dourados. Disse que pode ocorrer uma reviravolta, assim como já aconteceu outras vezes em Campo Grande. “Podemos virar o jogo”. O parlamentar deve enfrentar o ex-companheiro de partido, o deputado federal Geraldo Resende, que migrou para o PSDB na janela partidária.
Em acordo – Outra declaração de Puccinelli, de que o PMDB tem um acordo com o PSB visando as eleições deste ano, pode prevalecer também em Dourados. Embora o prefeito, Murilo Zauith (PSB), esteja decidido a manter uma neutralidade oficial no pleito, seu grupo político já trabalha pela candidatura do deputado peemedebista Renato Câmara.
Não é meu – Puccinelli ainda brincou sobre boatos de que um Uno vermelho, que caiu no Córrego Bálsamo no fim de semana, fosse o seu famoso veículo, apelidado de “Ferrari”. Disse que até mandaram mensagens para ele perguntando se era verdade, mas o carro estava bem guardado no seu escritório político. André, inclusive, foi com o tal Uno a reunião do PMDB, ontem, para comprovar o fato.
Lixo e saúde – O objetivo era discutir saneamento básico, porém, audiência pública na segunda-feira (25) acabou concentrando debates sobre os problemas no lixão de Campo Grande. Dar um lar e trabalho às famílias da Cidade de Deus virou questão de saúde pública. “Falta vontade política, planejamento e competência de gestão”, disse o vereador João Rocha (PSDB), presidente da Câmara Municipal.
Obras paradas – Questionado sobre as frequentes visitas a obras abandonadas em Campo Grande, Rocha informou que a Câmara Municipal pediu à Caixa Econômica Federal um balanço dos recursos enviados à Prefeitura para estes projetos parados. Tudo isso para compor a denúncia que o Legislativo pretende enviar ao Ministério Público.
Guerra e paz – Em relação à guerra travada entre Executivo e Legislativo, em Campo Grande, o arcebispo da Capital, dom Dimas Lara Barbosa, tem orado para que as forças públicas “se dêem as mãos pelo bem do povo”. Porém, ele admite achar difícil que a coisa caminhe quando começar o período eleitoral. “O momento é delicado”, pondera o religioso.
Decisão do partido – O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, disse ontem que respeitará a decisão do PSDB sobre a definição da candidatura à Prefeitura de Campo Grande. Ele e a vice-governadora, Rose Modesto, são cogitados para a disputa. A decisão deve sair ainda nesta semana. Riedel destaca que os perfis são diferentes e que não brigará internamente. Há quem diga que a escolha de Rose já está definida.
(com a redação)