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MS ainda tem 'ministráveis' para eventual governo Temer

Waldemar Gonçalves | 06/05/2016 06:00

‘Ministráveis’ – Dois nomes de Mato Grosso do Sul ainda correm por fora na indicação para um ministério em um possível governo do vice-presidente Michel Temer. Nesta semana, o presidente da poderosa CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), João Martins, citou os nomes de pelo menos quatro que ainda estão na roda para assumir o Ministério da Agricultura caso a presidente Dilma sofra mesmo o impedimento, conforme se desenha no Congresso Nacional.

Quem? – De Mato Grosso do Sul, o presidente da confederação citou a deputada Tereza Cristina (PSB) e o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel. No caso de Tereza, o trânsito é melhor nas esferas mais graduadas do PMDB. Com a queda do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um dos seus fiéis escudeiros e que também sonhava com um ministério, o deputado Carlos Marun (PMDB) agora está fora do páreo.

Saiu quieto – O vereador Roberto Durães (PSC) usou a tribuna rapidamente na abertura dos trabalhos da Câmara e deixou a casa à francesa ontem. Apesar de ter se desculpado publicamente por ofensa ao prefeito, Alcides Bernal (PP), Durães não quis ver o circo pegar fogo no plenário e, como dizem, “vazou” antes que servidoras que protestam pela sua cassação chegassem ao local.

Mais respeito – O presidente da Câmara de Campo Grande, João Rocha (PSDB), considerou agressivo o protesto de servidoras contra Durães e já perdoou o vereador, inclusive retirando a fala fatídica, em relação à mãe do prefeito, da ata da casa. Questionado sobre eventual necessidade de repreender os demais parlamentares que se dirigem a Bernal em termos como “otário, sem vergonha e traidor”, Rocha, saiu pela tangente: “não deveria acontecer”.

Ainda bem que saiu – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) criticou Durães, ex-colega de partido dele, pela ofensa à mãe do prefeito. “Ele desrespeitou uma senhora de 87 anos, isto é falta de ética e decoro, não tem moral para continuar na Câmara, que bom que ele saiu do PT, pois é um vereador medíocre, machista e sem educação”.

Quem ataca quem – De um lado, Bernal diz que os vereadores o atacam. Do outro, vereadores presentes à coletiva de imprensa sobre o tumulto na sessão de ontem justificaram dizendo que o prefeito os chamou de “corja”. Uma guerra entre poderes que não deverá findar tão cedo.

Capital desgovernada – Diante de um cenário “sui generis”, Campo Grande teve prefeitos cassados e vive um entrave entre Executivo e Legislativo, sem bandeiras brancas. Neste contexto, João Rocha questionou: “Quem de fato comanda essa cidade legalmente?”.

Pegou mal - A resposta oficial da prefeitura de Bonito sobre as denúncias de irregularidades ambientais feita em redes sociais, não foi bem vista por moradores. No Facebook apenas 29 curtidas e poucos comentários, na maioria criticando a postura da administração de levar as denúncias paro lado pessoal e afirmar que elas são mentiras.

Desqualificar – Foi no mínimo amadora a nota de defesa, que chama o empresário de "filho de empresário conceituado" e o biólogo de "fotógrafo amador", sem citar nomes. Ambos denunciaram situações em suas páginas pessoais do Facebook, e em nenhum momento pediram sigilo sobre a fonte.

Olha a hora – O deputado estadual Cabo Almi (PT) pediu aos colegas que chegassem mais cedo para as sessões. Ontem, ela começou às 10h, uma hora de atraso. O petista disse que vai falar com o presidente da casa para estabelecer um horário em que todos possam estar presentes. “Temos que chegar no horário, daqui a pouco a sessão vai começar às 11h”.

(com a redação)

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