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Jogo Aberto

O fatídico domingo em que o filho da deputada ficou doente

Waldemar Gonçalves | 06/06/2016 06:00

SUS para quê? – “Mas, com tanto dinheiro, por que ela foi procurar atendimento no SUS?”. A pergunta, entre muitos comentários postados no Facebook, resume o sentimento de leitores sobre a confusão envolvendo a deputada estadual Grazielle Machado (PR), em plena tarde de domingo, na Santa Casa de Campo Grande, onde ela foi procurar atendimento médico para o filho, de apenas 1 ano. “Em tempos de eleição aparece de tudo”, comentou outro leitor.

Queremos mostrar – Se isto vale como explicação, segue trecho do que a deputada contou em vídeo no Facebook, em postagem patrocinada, feito na porta do PS da Santa Casa: “estamos aqui há alguns minutos esperando, vamos ver, quero ver de perto, estou aqui para mostrar quantos minutos nós estamos aqui, tem bastante gente esperando, vamos mostrar o atendimento daqui, hoje”.

Nervosismo e morte – O atendimento do pequeno Gabriel, de 1 ano, teve inclusive troca de agressões físicas na Santa Casa de Campo Grande, com as partes indo parar na polícia. Enquanto o marido estava na delegacia, Grazielle ficou na unidade de saúde. Ao Campo Grande News, se disse nervosa porque, não bastasse toda a confusão de ontem, já tinha perdido um filho naquele hospital. E o Gabriel? Até o fechamento desta coluna, a informação é de que ele passava bem e seu caso não é grave.

Sérgio & Carlos – O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) gostou dos holofotes que ganhou por aparecer, em vídeo publicado na internet, cantando ao lado de Sérgio Reis e do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB). Ontem, postou no Facebook outro vídeo, cantando “Chalana” com o sertanejo, na mesma noite. “Agora o Sérgio quer me contratar para cantar com ele... kkkkk...”, postou o parlamentar.

Delações perigosas – Recentes reportagens em veículos de comunicação nacionais sugerem que as delações premiadas dentro da Operação Lava Jato devem, nos próximos dias, atingir em cheio Dilma e Lula. Mais que isso, atacarão também o presidente em exercício, Michel Temer, as cúpulas do PMDB e do PSDB.

Lenha na fogueira – O andamento da Lava Jato deve colocar mais lenha na incendiada política nacional. De um lado, o PT e a estratégia de protelar o impeachment apostando no desgaste de Temer. Já os governistas veem mais munição à vista para abater de vez os petistas do poder.

Puxando a fila – E o que toda esta situação tem a ver com Mato Grosso do Sul? Basta lembrar que o primeiro a envolver Lula e Dilma no escândalo de desvio de dinheiro da Petrobras foi o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). A delação dele, ao que parece, puxa uma fila com consequências ainda imprevisíveis para todas as esferas do poder.

CPI da Vacina – Pré-candidato do PT à Prefeitura da Capital, o vereador Marcos Alex (PT) tentará, nesta semana, emplacar a CPI da Vacina, sobre problemas que a atual administração enfrentou, recentemente, em relação à vacinação contra a gripe. Garante já ter os nomes necessários para assinar o requerimento de abertura.

É dose – Em relação aos trabalhos da CPI, o petista detalha que o primeiro passo será ouvir as explicações do Executivo municipal sobre o sumiço de mais de três mil doses. Ele quer, inclusive, trazer representante do Instituto Butantan para explicar a alegação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de que alguns lotes teriam vindo incompletos.

Parabéns, prefeito – O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), se diz satisfeito com a retomada de obras paradas que foram visitadas pelos parlamentares nos últimos dois meses. “Que bom que a Câmara Comunitária andou pelos bairros e foi em cima das obras paradas. Precisamos mesmo disso, que o Executivo acabe com esses esqueletos pela cidade, concluindo as obras e entregando os serviços à população”.

(com a redação)

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