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Pauta-bomba deve esquentar clima na Câmara hoje

Waldemar Gonçalves | 09/06/2016 06:00

Câmara quente – Esta quinta-feira de fim de outono promete ser quente na Câmara Municipal de Campo Grande. Se confirmada a "pauta-bomba" prevista, serão analisados vetos do prefeito, Alcides Bernal (PP), a projeto de reajuste salarial de servidores e à chamada “lei da mordaça”, que trata de procedimentos a serem adotados por professores em sala de aula.

Limite de acesso – A Fetems, por exemplo, que congrega os professores, já chamou o pessoal para ir até o plenário da casa de leis. Prevendo confusão, o esquema de segurança será reforçado. Quem quiser entrar para ver a sessão terá de apresentar documento com foto e terá a identificação anotada. O acesso será restrito aos 354 lugares do plenário.

Casa democrática – A Câmara refuta que a medida seja uma forma de impedir a manifestação popular. “Ressaltamos que esta é uma casa democrática, que está aberta a receber quaisquer discussão ou manifestação popular, desde que respeitando as normas da Câmara”, detalha nota distribuída ontem.

Desastre moral – O sumiço de doses de vacina contra a gripe, em Campo Grande, é mais uma munição no arsenal de quem se opõe à administração de Alcides Bernal (PP). Eventual concorrente dele nas eleições deste ano, o deputado estadual Marcos Trad (PSD) classificou o episódio de “desastre moral”. “Uma pena que ainda não criaram vacina para evitar a insensatez humana”, disse o parlamentar durante a sessão de ontem na Assembleia Legislativa.

CPI na polícia – Enquanto isso, na Câmara Municipal, já está formada e trabalhando a CPI da Vacina, capitaneada por Marcos Alex (PT), outro pretenso candidato à sucessão municipal. O primeiro compromisso do grupo já foi marcado. É com o delegado Fabiano Nagata, que abriu inquérito para investigar se houve irregularidade em uma suposta vacinação feita no gabinete do prefeito, o que em tese pode estar ligado ao “sumiço” de vacinas.

CPI do Genocídio – Está agendada para hoje à tarde a votação do relatório final da chamada CPI do Genocídio, da Assembleia Legislativa, que investigou se houve ação ou omissão do Estado de Mato Grosso do Sul em casos de violência contra indígenas de 2000 a 2015. A peça, com 286 páginas, concluir que o Poder Público estadual não foi omisso e muito menos pode ser penalizado pelo conflito entre índios e fazendeiros.

Grande diferença – Com um detalhe: o entendimento da relatora, Antonieta Amorim (PMDB), é diferente do que tem o presidente da CPI, João Grandão (PT). Ele diz acreditar que há responsabilidade do Estado com um todo, ou seja, de todas as esferas da gestão pública, em problemas que acarretam na disputa de terras envolvendo os índios.

Caos nas causas – Para o petista, a violência contra os índios vai além do conflito territorial. Envolve a falta de assistência a esta parcela da população. Grandão deve apresentar um voto separado do relatório oficial. “O Estado, no sentido etimológico da palavra, com certeza se omitiu, pois, do contrário, não estaria esse caos que está nas causas indígenas de Mato Grosso do Sul”, diz o parlamentar.

Quem é o vice? – Cláudio Mendonça (PR) deixou cargo de diretoria no Sebrae-MS e espera ser chamado para vice na chapa de Rose Modesto (PSDB), candidata a prefeita de Campo Grande. A preferência da tucana é pelo médico Ricardo Ayache (PSB).

Divino Estado bento – O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi abençoado pelo padre Micael Carlos durante a visita da bandeira do Divino Espirito Santo no seu gabinete, ontem. Ele, inclusive foi o primeiro a passar debaixo da bandeira, quando o fiel pode fazer um pedido. Mas, não quis revelar o que pediu aos céus. Já o padre ressaltou que a benção estava sendo estendida a todo o estado de Mato Grosso do Sul.

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