Com projeto autoral, Marcelo Brinholi aposta no estilo “pop good vibes”
Estilo veio com a nova turma da música e virou tendência ao falar de amor e positividade
Na contramão dos ritmos tocados nas baladas, o cantor e compositor Marcelo Brinholi, de 25 anos, aposta no pop good vibes, estilo que garante o sucesso de Vitor Kley e grupo Melim. A tendência musical chega com a galera mais nova e fala muito em cenas do cotidiano e positividade.
Apaixonado por Filosofia, Marcelo se formou em Psicologia, mas foi escolhido mesmo pela música. Os primeiros contatos com os instrumentos aconteceram quando criança, um amor à primeira vista, como ele relata.
“O primeiro disco que ouvi foi dos Mamonas Assassinas. Minha mãe conta que sempre colocava. Eu ficava com tia Cleusa, a babá que cuidava de mim, e eu só me acalmava quando a banda começava a tocar. Quando eu tinha 5 anos, eu vi uma bateria de perto pela primeira vez e eu entrei dentro do bumbo. Meu pai conta que eu fiquei em choque. Foi na igreja que comecei a participar do ensaios. Primeiro assistindo e depois tocando”, conta.
Os primeiros acordes foram ensinados pelo pai e aos 12 anos um curso terminou de moldar o talento de Marcelo. “Eu comecei a demonstrar e descobrir minha paixão pela música. Hoje toco violão e bateria”, conta.
Para compor, se inspira no cotidiano e já soma parceria com outros compositores. Atualmente, Marcelo não é residente de nenhuma casa de shows, mas se apresenta no Gastrota, Lupland e acerta futuros shows na Morada dos Baís. “É durante os meus shows que aproveito para encaixar minhas canções autorais”, afirma.
As apresentações garantem os recursos para ensaios, gravações e produções. É da música, que Marcelo sobrevive. “Quando gravei o clipe da canção Amanheceu, por exemplo, em Santa Catarina, o dinheiro saiu do meu trabalho e não foi pouco. Para isso teve todo um deslocamento, equipe, e todo esse dinheiro veio da música”, pontua.
Marcelo gosta da versatilidade e, tanto no repertório cover quanto em suas composições, flutua do estilo “Djavânico” às cenas do dia a dia. “Não gosto de me limitar, porque não há limites na música”, frisa Marcelo.
Planos - Nascido em Cuiabá, Marcelo se mudou para Campo Grande ainda pequeno. Para 2021, os planos são cair na estrada e levar o trabalho para outras pessoas e culturas.
“Em outubro de 2019, fui para Chapada dos Guimarães e fiquei um mês. Nunca tinha colocado o violão nas costas. Minha mãe que viveu em Cuiabá, me dizia que Djavan, Gil, Almir Sater e outros artistas tocavam muito em barzinhos por lá e eu decidi fazer o mesmo. Voltei para Campo Grande bem animado para retornar para estrada, mas aí veio a realidade e percebi que se tiver mais apoio e um trabalho mais completo será melhor. Então, 2020 será de preparação e muito trabalho”, explica.
Acompanhe o trabalho de Marcelo no Instagram.
Tem uma pauta bacana para sugerir? Mande pelas redes sociais, e-mail: ladob@news.com.br ou no Direto das Ruas através do WhatsApp do Campo Grande News (67) 99669-9563 (chame agora mesmo).
Curta o Lado B no Facebook e no Instagram.
Confira o clipe de Marcelo Brinholi: