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Artes

Exposição mostra como cada ser humano tem um orixá particular

Exposição será no Museu da Imagem e do Som em parceria com O Coletivo Enegrecer

Por Thailla Torres | 07/11/2023 08:27
Nesta exposição, os artistas dialogam entre suas obras a particularidade que cada um carrega dentro de si e sente a necessidade de transmitir através de seus trabalhos.
Nesta exposição, os artistas dialogam entre suas obras a particularidade que cada um carrega dentro de si e sente a necessidade de transmitir através de seus trabalhos.

Começa nesta quarta-feira (08) e segue até o dia 30 de novembro a exposição “Ori”, com entrada gratuita. O evento será no Museu da Imagem e do Som em parceria com O Coletivo Enegrecer, em alusão ao mês da Consciência Negra.

Segundo Eliane Thalita e Auriellen, participantes da “exposição “Ori”, a mostra busca a essência de que em cada ser existe um universo singular, com seu regente primordial: o existir. “Ori é nosso Orixá, é o primeiro, ele nasce conosco. Cada ser tem um Ori particular. Ori é nossa cabeça exterior e interior, ele nos guia em direção ao que mais queremos, dizendo a uma pessoa o que ela tem de bom, quando ela consegue escolher sabiamente seus caminhos e quais batalhas travar ou não”.

Nesta exposição, os artistas dialogam entre suas obras a particularidade que cada um carrega dentro de si e sente a necessidade de transmitir através de seus trabalhos. A pluralidade do auto reconhecimento do ser, abrindo espaço para que os artistas falem sobre suas vivências, seu cotidiano e externe seus pensamentos, de modo coletivo.

A exposição apresenta a diversidade que há em cada ser, na complexidade de suas existências, e tem o intuito de afirmar que é por meio de nosso Ori que mesmo em sua totalidade e unidade, há liberdade de ser, de se conhecer e se reconhecer individualmente.

O Coletivo Enegrecer propõe aos espaços e galerias dos quais participam neste âmbito, formada por 23 artistas campo-grandenses que, com uma rica e impactante produção artística, nos apresentam obras que vão desde a contemporaneidade da linguagem do Grafitte, Performance, Instalações, Desenho, Gravura e Pintura.

Em suas propostas, o coletivo carrega críticas de cunho intenso em relação às desigualdades sociais, transitando entre as diversas esferas da sociedade, trazendo à tona criações que possibilitam experienciar em formas criativas suas dores e conflitos, com o intuito de evidenciar o cotidiano e os espaços que seus corpos ocupam.

O Museu da Imagem e do Som de MS fica na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, 3º andar. Exposição será de 08 a 30 de novembro de 2023, abetura nesta quarta às 19h.

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