Mulher campo-grandense é difícil de conquistar, respondem os homens
Depois de tanta repercussão sobre as reclamações das meninas na noite de Campo Grande, os homens respondem: “Mulher campo-grandense é difícil de conquistar.”
O problema, na avaliação dos solteiros, não é a falta de homem por número alto de gays na cidade. A dificuldade da mulherada ao procurar um parceiro legal é “aceitar qualquer coisa”. Fomos em busca da avaliação de quem conhece outras cidades e agora enfrenta os relacionamentos aqui.
Solteiros por opção, Ricardo Beckheuser, 26 anos e Etanislei Magalhães, de 21 anos, não são de Campo Grande. Um é do Paraná e o outro de Goiás. Há menos de dois anos na cidade, os rapazes não começaram nenhum relacionamento sério, mas explicam: “Aqui, elas não são receptivas”, comenta Ricardo.
Etanislei concorda, mas acha que a coisa é bem mais complicada. “Ninguém quer nada sério e assim fica difícil prolongar qualquer ficada na balada”, justifica.
Para ele, também falta “conteúdo”. “A beleza é o que nos chama atenção, mas o conteúdo nem sempre é tão generoso quanto a beleza, e menina assim é o que mais tem”.
O goiano até ficou encantando por uma moça do bar, “mas não tentei conversar com a moça porque hoje não sai para paquerar”, justifica.
Com a ideia de “somos jovens e temos muito pra curtir”, os amigos Fernando Pegorini, 19 anos, e Gustavo Dal Moro, 19 anos, realmente não querem saber de compromisso.
Tomando tereré na Afonso Pena, os estudantes até mexem com as meninas que passando pela avenida, eles que são de Mato Grosso e estão aqui para estudar garantem que a dificuldade de um relacionamento começa com as mulheres.
“Aqui as meninas são muito difíceis, gostam de ostentar e são metidas, diferente de Mato Grosso”, ataca Fernando.
Para chamar a atenção dos homens, ele dá a dica “machista”. “Mulher tem que ser comportada. Tem que ter atitude diferente da que vemos na noite. Meninas bêbadas e rebolando até o chão”.
A quem não namore por trauma e outros até por receio. Heverton Paim, 27 anos, namorou aos 21 e “nunca mais”. O amigo Adriano Mesquita, 21 anos, nunca namorou e jura que quer continuar assim, “na solteirice total”.
O estudante Luan Felippe Uchoa, 21 anos, é do interior de São Paulo. Em Campo Grande para estudar, ele elegeu as mulheres do Mato Grosso do Sul como as mais difíceis.
“Aqui tem muita mulher bonita, mas grosseira também. Fazem julgamentos antes de conhecer”. Em uma balada “chegar” para conversar com uma menina, mesmo que seja só para amizade, já é difícil, reclama. “A gente chega pra dar um oi, e elas já dão um corte”.
Meninas, fica a dica.