Coelho sinistro assusta curioso que quer bisbilhotar casa no Centro
Há dois anos, Lucas e as filhas se divertem vendo a galera até gritar quando olha decoração em outubro
Quem passa pela Rua Abrão Júlio Rahe, no Centro, e resolve bisbilhotar uma das casas, acaba se assustando com um coelho macabro. Dividindo a área com o coelhão, uma máscara e uma caveira “voadora” completam a decoração de Halloween criada por Lucas Macedo para divertir as filhas.
“As pessoas que passam aqui na frente sempre olham para dentro de casa, então a culpa do susto é com elas”, brinca o servidor público. Há dois anos, ele, Lara, de 10 anos, e Ana Júlia, de 14, se divertem com as reações.
Como a cidade não tem uma longa lista de festas temáticas ou ações voltadas à festa norte-americana, o jeito é ser feliz em casa. Foi partindo desse ponto que a família resolveu criar as decorações.
Lucas detalha que o coelho (um "primo" menos bizarro que lembra o personagem do filme Donnie Darko) é uma união de vários itens que já tinha em casa, então além de ser o mais divertido, é também o mais barato. “A roupa dele é um terno meu que não serve mais, a estrutura é um tripé”.
Além disso, a capa foi feita por sua mãe, já que é costureira e aceitou ajudar na brincadeira. A máscara era fofa e foi um brinde que ganhou aspecto sinistro nas mãos da família.
Por último, a faca e a cabeça de boneca também já estavam em casa, enquanto a caveirinha foi comprada pela internet.
No ano passado, as meninas falaram com o pai sobre possíveis decorações após verem vídeos no Tik Tok. “Elas assistiram algumas coisas e perguntaram. Como eu estou de férias nesse período, resolvi fazer para elas se divertirem”.
Durante o dia, o coelho fica mais próximo da casa, enquanto de noite vai para perto do portão acompanhado de uma luz.
Além de ser servidor público, Lucas também trabalha com aparelhos de som, então às vezes aproveita para colocar uma trilha sonora medonha.
Em geral, ele conta que os sustos acabam em risadas, mas há quem se estresse no fim das contas. Exemplificando, o servidor explica que, no ano passado, precisou escutar as reclamações.
“O salão que tem ao lado estava vazio e eu coloquei o coelho ali. Uma mulher passou, se assustou e disse que era por isso que não alugava”, comenta.
Enquanto isso, as risadas continuaram seguindo e a decoração retornou neste ano. Lucas explicou que tudo ficará por lá até o dia 31 e, no primeiro dia de novembro, tudo volta para os armários e aguarda o próximo ano.
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