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Diversão

Ostentação como nunca se viu: Valley Tai abre com ouro e Buda por todo lado

Paula Maciulevicius | 20/02/2015 06:53
A Valley Tai abre ao público na próxima semana, nos dias 25 e 26. (Foto: Alcides Neto)
A Valley Tai abre ao público na próxima semana, nos dias 25 e 26. (Foto: Alcides Neto)

Prestes a abrir para o público, a nova casa do grupo Valley, nos altos da Avenida Afonso Pena, é pura ostentação. Com a temática tailandesa, desde a arquitetura até o cardápio, a proposta é de funcionar inicialmente apenas às quintas para não concorrer com as outras Valleys, a Acustic e o Pub.

“Será até formar um público eletrônico, para que a gente possa abrir ao mesmo tempo”, explica o sócio proprietário Flaviano Longo, de 30 anos.

A Valley Tai aserá inaugurada oficialmente na próxima semana, no dia 25, mas desde esta quinta-feira, a casa tem funcionado para testar a dinâmica, que seguirá o mesmo padrão das outras casas, com exceção do estilo: apenas eletrônico. O DJ residente e quem ficará a cargo da produção musical é André-X.

A comanda é eletrônica e a entrada é através de um cadastro e da impressão digital. Assim como nas outras casas, não terá venda antecipada e o valor a ser pago pelo que os donos atribuem como “couvert” é de R$ 50 para mulheres e R$ 90 para homens.

Com área interna e externa, a Valley Tai vai oferecer 30 espaços no total, parte dele como lounges e bangalôs a serem comercializados. O DJ fazendo a divisão entre as áreas. Os seis bangalôs na água que fazem o entorno da casa, por exemplo, serão reservados para 10 pessoas por R$ 3 mil, com parte do valor revertido em consumação.

A área total do terreno é de 2 mil metros quadrados, onde mil deles corresponde à construção. Projetado pelo arquiteto temático Luis Pedro Scalise, a grande atração do bar é a arquitetura que trabalhou a proposta de uma casa temática tailandesa aberta. “Como se a pessoa se sentisse numa praia, fazendo tudo com referências à cultura tailandesa”, explica ele ao Lado B.

Projetado pelo arquiteto temático Luis Pedro Scalise, a grande atração do bar é a arquitetura. (Foto: Alcides Neto)
Projetado pelo arquiteto temático Luis Pedro Scalise, a grande atração do bar é a arquitetura. (Foto: Alcides Neto)
Mais de 30 estátuas de buda vindas da Tailândia completam decoração. (Foto: Alcides Neto)
Mais de 30 estátuas de buda vindas da Tailândia completam decoração. (Foto: Alcides Neto)
Fazendo referência ao rio do País, projeto fez uma ilha em volta da casa. (Foto: Alcides Neto)
Fazendo referência ao rio do País, projeto fez uma ilha em volta da casa. (Foto: Alcides Neto)

Arquitetura – O projeto criou uma ilha em torno do bar como se fosse o rio Chao Phraya, o principal da Tailândia. A arquitetura não faz só referência ao país asiático, como traz de lá boa parte da decoração. Foram duas viagens de Scalise ao País para que a casa reproduzisse não só a história, como também tivesse peças genuinamente tailandesas, como as estátuas banhadas a ouro e peças que são do cotidiano tailandês: por exemplo o “tuc tuc” e o barco que está no telhado da casa na fachada, que descreve o funcionamento dos mercados flutuantes.

“Resgatamos não só as características da geografia, como todo cinturão verde, os templos que são construídos nestes cinturões”, afirma. Por isso o trabalho de paisagismo por todos os lados da casa.

Ao público, a referência destes templos, segundo Scalise, são os bangalôs, que surgem das águas. Trazer a concepção e o estilo tailandês também ficou por conta das cores. Em toda casa se percebe a profusão do dourado para ressaltar ainda mais as peças banhadas em ouro. “Tudo o que reluz aqui é ouro”, sustenta. Só de estátuas de Buda são mais de 30, mais 40 lustres e cristais no teto e também no bar. “O bar cristal, ele retrata tudo o que existe na Tailândia, foi feito um estudo em cima da arquitetura deles”, explica Luis Pedro.

O que não veio direto da Tailândia foi desenhado pelo arquiteto – as mesas de apoio dos lounges – que também recebem acabamento em ouro, assim como o papel de parede. Os banheiros, tanto feminino quanto masculino prometem um show à parte. A Tailândia é marcada por templos construídos em meio ao verde das florestas, de onde também mina água. “Resgatamos esses templos perdidos com a cabeça dos budas saindo das paredes vivas, da vegetação”, sintetiza o arquiteto. Ao lavar aos mãos, o público vai ver que a água da pia sai de um Buda.

Bangalôs ficam acima da água e comportam até 10 pessoas. (Foto: Alcides Neto)
Bangalôs ficam acima da água e comportam até 10 pessoas. (Foto: Alcides Neto)
Espaços serão vendidos por R$ 3 mil a noite.  (Foto: Alcides Neto)
Espaços serão vendidos por R$ 3 mil a noite. (Foto: Alcides Neto)
Nos banheiros, a torneira é a cabeça das estátuas.  (Foto: Alcides Neto)
Nos banheiros, a torneira é a cabeça das estátuas. (Foto: Alcides Neto)
Arquiteto Scalise viajou duas vezes à Tailândia. Ao fundo, o "Bar Cristal".  (Foto: Alcides Neto)
Arquiteto Scalise viajou duas vezes à Tailândia. Ao fundo, o "Bar Cristal". (Foto: Alcides Neto)
Além da decoração ser cristal, as garrafas também são.  (Foto: Alcides Neto)
Além da decoração ser cristal, as garrafas também são. (Foto: Alcides Neto)

A atmosfera de uma viagem à Tailândia sem sair daqui será completa com o aroma. O arquiteto também programou o cheiro tailandês no ambiente através de especiarias. “O público vai ver algo totalmente diferente do que já teve em Campo Grande”, garante Scalise.

No teto, bolhas de veludo são mais do que enfeites. Fazem referência à estrutura das casas tailandesas que para amenizar a temperatura nos ambientes, constroem subtetos. No caso da Valley, foi usado veludo para a acústica. Dele saem cordões de cristais e os lustres tchecos.

“Acredito que essa arquitetura temática, essa profusão de cheiro, de escultura, de peças, estilos, eu acredito que não tenha nada dessa magnitude no País”, defende Scalise. Nas viagens feitas à Tailândia, o arquiteto conta que também aproveitou para visitar casas noturnas e não encontrou nada tão sofisticado quanto aqui. “Quando eu mostrava as fotos do projeto pensavam que era uma casa tailandesa e não no Brasil”, descreve.

O valor do investimento é milionário, mas os donos não entregam o “quanto”. Numa conta rápida, Scalise compara o valor ao mesmo investido nos anos 2000, na construção do bar Pele Vermelha. “Foi um investimento de 1 milhão de dólares, a Valley está como estava aquele valor para a época”, diz.

Cardápio – Nas bebidas, além das cervejas e uísques que a casa já trabalha, o cardápio traz dois champanhes exclusivos: Dom Perignon e Cristal com valores de R$ 1,4 mil a R$ 3 mil a garrafa. Entre os drinques, são 15 sendo a especialidade da casa o “Tiki Mug”, feito de gomas de tangerina, gengibre e pimenta, servido num copo exclusivo.

No menu, as porções são em pequena quantidade, como aperitivos. O chef que assina, Theo Gomez Marcelino, criou pratos em cima do sabor agridoce da cozinha dando uma certa suavizada para agradar ao paladar brasileiro. São sete opções sendo: ceviche de salmão, rolinho harumaki, pastelzinhos de cogulemo com brie ou carne seca, duas sugestões de laminados de salmão e um mix de porções da casa.

A Valley Tai vai abrir a partir das 19h30 e sem hora para fechar. A intenção da casa é de abrir sábado por mês, para um sunset, começando às 5h da tarde.

Subtetos foram formados a partir de bolhas de veludo com lustres e cordões de cristais.  (Foto: Alcides Neto)
Subtetos foram formados a partir de bolhas de veludo com lustres e cordões de cristais. (Foto: Alcides Neto)
No teto da fachada, barco tailandês faz referência aos mercados flutuantes.  (Foto: Alcides Neto)
No teto da fachada, barco tailandês faz referência aos mercados flutuantes. (Foto: Alcides Neto)
"Tudo o que reluz é ouro", garante arquiteto.  (Foto: Alcides Neto)
"Tudo o que reluz é ouro", garante arquiteto. (Foto: Alcides Neto)

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