Clínica comemora 600 bebês no colo de quem nunca desistiu de ser mãe
Hoje, são várias as possibilidades de engravidar, inclusive, com doações de óvulos ou espermatozoides.
Amanhã o dia será de comemoração em família, mas para algumas mulheres a data tem um significado muito maior. Para elas, além de ser o Dia das Mães, o segundo domingo de maio vai sempre lembrar a luta pela experiência da maternidade. Ao lado dessas pessoas, a clínica Fertility Medical tem sido a esperança para a realização de um sonho. Após 9 anos de trabalho em Campo Grande, a unidade do Centro de Reprodução Humana Assistida chega a 2017 com mais de 600 bebês em casa, nos colos de quem nunca desistiu de ser mãe.
Em 2008, a clínica foi pioneira nesse tipo de tratamento em Mato Grosso do Sul. Um dos maiores especialistas em medicina reprodutiva do País, o médico Edson Borges Júnior, responsável pelo Fertility Medical Group, decidiu implantar em Campo Grande uma unidade do centro, hoje referência no Brasil e na América Latina. Convidou a ginecologista e obstetra Suely Resende para o desafio e ganhou uma parceira determinada e sensível em Mato Grosso do Sul.
“Sempre perguntava como poderia ajudar ainda mais minhas pacientes e qual a melhor forma de evoluir e aprender em minha carreira profissional”, lembra a médica.
Logo nos primeiros meses, a taxa positiva de gestação foi de 30%, enquanto a média na maioria dos laboratórios não ultrapassa os 10% de início. Em quase dez anos, esse índice subiu para 55,4%, mas na faixa etária de mulheres com até 35 anos, o percentual alcança 64,1%. Os bons resultados chegam cada vez mais, graças a aquisição de tecnologia de última geração, a melhor do mundo.
O reconhecimento vem com a ampliação do público atendido. Hoje, a Fertility recebe pacientes de estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, além de países vizinhos, como Paraguai e Bolívia.
A clínica usa o método chamado ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides). É um tipo de fertilização in vitro, mas com resultados mais efetivos. Na forma convencional, o espermatozoide deve penetrar sozinho o óvulo para ser fecundado. Na ICSI, um único espermatozoide é injetado no óvulo, que é mantido em incubadora, onde completa-se a fertilização e inicia-se o desenvolvimento do embrião.
Mas atualmente são muitas as possibilidades de gestação. "Quando uma mulher não consegue engravidar, ela esbarra em situações diferentes e versáteis, como o caso que gerou muita polêmica: a avó, que através de um ato de amor, emprestou o seu útero para abrigar e gerar o seu neto, filho de sua filha. Esta cessão temporária de útero, permitiu uma alegria infinda para essa família", comenta a médica Suely Resende.
Em casos mais extremos, existe, inclusive, a possibilidade de recorrer ao banco de embriões, óvulos ou espermatozoides, advindos de doação. Neste caso, a receptora não conhece a identidade da doadora e vice versa, bem como na região de localização da unidade, o registro dos nascimentos evitará que uma doadora tenha produzido mais de duas gestações de crianças de sexos diferentes em uma área de um milhão de habitantes.
“Seja qual for a técnica indicada para a mulher conseguir gerar seu filho, o óbvio é que cada vez mais a ciência vem ajudando as mulheres na concretização, se não do maior sonho, o mais idealizado: ser mãe”, comenta Suely Resende.
Para mais informações, explore o site da Fertility Medical. A clínica fica na Rua da Paz, 1479. O telefone é (67) 3327.3193.