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Meio Ambiente

Defesa Civil traça plano e alerta: "Fique em casa"

PM, prefeitura, Energisa e Águas Guariroba discutem estratégia e pedem para que população ligue no 156 e 193

Silvia Frias e Dayene Paz | 22/10/2021 10:20
Na reunião da força-tarefa, mapa de Campo Grande com pontos de ocorrência. (Foto: Henrique Kawaminami)
Na reunião da força-tarefa, mapa de Campo Grande com pontos de ocorrência. (Foto: Henrique Kawaminami)

A previsão de temporal com ventos de 50 a 100 km/h e perspectiva da ocorrência de outra tempestade de areia fizeram Prefeitura de Campo Grande e Estado criarem força-tarefa para otimizar os atendimentos à população. Além de reforçar as equipes de rua, o comando integrado pede que ninguém saia de casa se não for necessário e que direcionem chamados para 156 e 193.

A reunião do gabinete de situação de crise está sendo realizada esta manhã, com integrantes das defesas civil estadual e municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, concessionárias de água e luz (Energisa e Águas Guariroba), GCM (Guarda Civil Metropolitana), ouvidoria da prefeitura, Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Coordenador da Defesa Civil, Fábio Catarinelli disse que população não deve entrar em pânico. (Foto: Henrique Kawaminami)
Coordenador da Defesa Civil, Fábio Catarinelli disse que população não deve entrar em pânico. (Foto: Henrique Kawaminami)

“Se der para ficar em casa, fique em casa, pode ter rajadas de ventos de 50 a 100 km/h em alguns locais”, alertou o coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Fábio Santos Catarinelli. Segundo ele, as instituições estão se organizando justamente para minimizar os danos e atender a população. “Não é motivo para pânico”.

O comandante metropolitano do Corpo de Bombeiros, Leandro Mota de Arruda, disse que a força-tarefa foi criada por conta da previsão do temporal deste fim de semana, principalmente, depois da ventania e tempestade de areia ocorrida no dia 15.

Também por conta da tempestade de areia, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil receberam várias ligações duplicadas, o que dificultou o atendimento. “A população ligou para todos os órgãos, às vezes, quando um chegava lá, o outro já estava fazendo o serviço”.

Por isso, a orientação é que a população ligue nos números 156 e 193. Caso a pessoa ligue no 190, por exemplo, será orientada a ligar para um dos números.

Gabinete de crise discute atendimento à população por conta do temporal. (Foto: Henrique Kawaminami)
Gabinete de crise discute atendimento à população por conta do temporal. (Foto: Henrique Kawaminami)

Arruda explicou que os chamados serão divididos em três faixas de risco, sendo alta (árvores obstruindo ruas, sobre rede elétrica, carros ou casas), média (árvore sobre muros e calçadas, sem risco de cair sobre casas) e baixa (possível queda de árvore).

No último temporal, o Corpo de Bombeiros recebeu 900 chamadas por risco e de queda efetiva de árvores. Destes, 141 ainda não foram atendidos, considerados de menor risco.

Todas as equipes serão reforçadas. No caso do Corpo de Bombeiros, serão mais 100 militares no plantão. A Polícia Militar e a GCM, que atuam nas ruas, também irão monitorar qualquer situação de risco. "Atuamos nas sete regiões, então facilita o monitoramento das árvores caídas, se prejudicarem o trânsito, também de toda situação de risco à população", explicou o comandante da GCM, Ideu Vilela.

Já a Sisep afirmou que continua com a força-tarefa de 443 servidores, que já atuam nos estragos causados no último temporal.

Também foi decidido na reunião desta manhã que um representante de cada órgão da força-tarefa ficará no Ciops na manhã deste sábado (23), onde haverá troca e centralização de informações.

(*) Matéria editada às 11h28, para acréscimo de informações.

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