Desassoreamento de lago no Parque das Nações segue a passos lentos
Principal foco dentre as reformas anunciadas no pacote milionário para a manutenção do Parque das Nações Indígenas, o trabalho de desassoreamento do lago de contenção do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, segue a passos lentos.
Os serviços tiveram inicio na primeira semana de julho e por enquanto, segundo os funcionários que trabalham no local, foram retirados pouco mais de 1.500 m³ de areia. Carregamento estimado em 200 caminhões.
No momento, apenas uma draga, administrada por cerca de 5 funcionários, realiza os trabalhos de drenagem da água. Diante da imensidão de areia que se acumula nos quatros metros de altura da barragem de contenção, o trabalho ainda não reflete resultados visíveis. As chuvas dos últimos dias também comprometem os serviços.
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) não confirma as informações de quanto já foi retirado de areia no local, mas adianta que nos próximos dias os serviços serão intensificados. A previsão inicial é de conclusão em Novembro.
“Foi o prazo firmado com a empresa que se comprometeu a realizar os serviços”, se manifestou o órgão por meio da assessoria de imprensa.
Desassoreamento – O grande lago foi criado exclusivamente como medida antienchente, mas acabou tomado por sedimentos trazidos pela correnteza dos três córregos que se encontram no local: Reveilleau, Joaquim Português e Desbarrancado.
O local foi desassoreado há alguns anos, mas o trabalho foi prejudicado pelas constantes intervenções urbanas e as fortes chuvas.
Reformas – Além do desassoreamento do lago de contenção, o investimento de R$ 1,5 milhão disponibilizado pelo governo do Estado é destinado também à reforma do gradeamento, quiosques, banheiros, quadras, rede elétrica e iluminação em todo o Parque das Nações Indígenas. Os recursos também contemplam o Parque do Prosa e entorno.