Frequentadores de parque largam lixo para trás e são alvo de reclamação
Servidor público conta que parque fica "limpinho" de segunda a sexta-feira, devido à consciência pela limpeza
Lixos deixados jogados no fim de semana incomodam quem frequenta o Parque das Nações Indígenas e visualiza o "desleixo". Apesar de ter diversas lixeiras em frente ao lago, os frequentadores preferem deixar os restos de lixo jogados pela grama. Em vídeo enviado ao Campo Grande News, é possível verificar um coletor coletando pedaços de papelão na segunda-feira (31).
A reportagem esteve no Parque das Nações Indígenas nesta terça-feira (1°) e o encontrou limpo e com lixeiras vazias. De acordo com os frequentadores do parque, a situação é a mesma em todos os finais de semana. As crianças utilizam o papelão para escorregar em "morro", da área redonda do parque, e descartam o material na grama. Além disso, próximo aos bancos, frequentemente são encontradas garrafas de plástico e bitucas de cigarro.
A fisioterapeuta Soraia Rodrigues, 58 anos, contou que costuma encontrar bastante sujeira durante o final de semana. "As pessoas acabam jogando garrafas de plástico, papel, sacos plásticos. É uma imundice", destacou. Soraia relata que é comum que na segunda-feira os papelões precisem ser recolhidos pela equipe, visto que as pessoas não recolhem após utilizar.
"Isso prejudica todo mundo. O parque é tão bonito, é uma questão de educação. Cada um que vem precisa recolher seu lixo", pontuou a fisioterapeuta.
O servidor público Roberto Souza, 42 anos, estava passeando pelo parque com o filho de 5 anos e destaca que o problema não é a quantidade de lixeiras dispostas no espaço e que as pessoas que visitam o parque com mais frequência possuem mais consciência a respeito da limpeza. "Quem frequenta somente no final de semana é um pouquinho mais desleixado", relata o servidor.
Ele conta que, de segunda a sexta-feira, o parque fica "limpinho", e que a sujeira deixada no final de semana é perigosa devido à quantidade de animais que vivem por ali e que podem acabar comendo o lixo. "Inclusive, quando a gente encontra sujeira, meu filho fala 'olha papai, o porcão passou por aqui'", comentou Roberto.
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