Secretários e Corpo de Bombeiros definem plano de combate a incêndios
Inverno deve ser seco e com período longo de baixa umidade do ar, favorecendo o surgimento de focos de calor
Representantes de vários órgãos públicos que integram o Cicoe (Centro Integrado de Controle Estadual) definiram o planejamento de combate a incêndios de 2024. A reunião aconteceu na quinta-feira (25), no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar, em Campo Grande.
O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, pontuou que iniciaram o ano com todas as instituições realizando avaliação do ano anterior e uma projeção das ações que serão necessárias para serem realizadas.
“É importante a participação do produtor rural, da Biosul, da Reflore, da Famasul, que tem estruturas disponíveis para combate a incêndio. Tudo isso coordenado, obviamente, pelo Corpo de Bombeiros, que tem a sua função institucional de prevenção e combate a incêndios florestais”, concluiu.
Durante a reunião, o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) apresentou dados quantitativos de focos de calor e área queimada durante o ano. Também foram apresentados dados da variação de temperaturas e estiagem que fez de 2023 um dos anos mais quentes registrados.
Outras informações que o centro de monitoramento levou para a reunião foram as previsões para esse ano de 2024. Foi dito que o inverno deve ser seco e também deve haver períodos longos de baixa umidade do ar e temperaturas elevadas, favorecendo o surgimento de focos de calor.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Leonardo Congro, apresentou o calendário de eventos sugeridos. Foram destacados os cursos, seminários e oficinas de formação de combatentes. Também foi dado destaque a campanhas de conscientização da população, alertando para a importância de evitar queimadas e orientando sobre as medidas que devem tomar sempre que surja um foco de calor.
Para o secretário executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette, as ações preventivas que vêm sendo realizadas têm tido efeito positivo, com redução de danos. Ainda foi dito que as ações estão se aprimorando a cada ano.
“Desde 2020 temos visto uma redução significativa tanto na área queimada quanto no número de incêndios, ao passo que aumenta a eficiência da resposta dos agentes públicos no combate a esses incidentes. Tanto que no ano passado, embora tenha sido extremamente quente e com poucas chuvas no período do inverno e primavera, não sofremos os danos severos de outros anos atrás”, relatou.
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