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Política

Com ordem para polícia levar testemunha, ação contra Olarte prossegue na 6ª

Aline dos Santos | 01/02/2016 08:41
Última audiência foi realizada pelo TJ/MS no dia 22 de janeiro (Foto: Marcos Ermínio)
Última audiência foi realizada pelo TJ/MS no dia 22 de janeiro (Foto: Marcos Ermínio)

Com ordem de condução coercitiva de testemunha, o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) prossegue na sexta-feira, dia 5, com o processo de corrupção e lavagem de dinheiro contra o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Na ocasião, serão interrogados Olarte e os outros dois réus: Ronan Edson Feitosa de Lima e Luiz Márcio dos Santos Feliciano.

Também participará da audiência, o coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Marcos Alex de Oliveira e o procurador de Justiça Paulo Cezar dos Passos. Portaria neste sentido foi publicada no Diário Oficial do Ministério Público, desta segunda-feira (1º).

O ofício de condução coercitiva, quando a pessoa é detida para prestar depoimento, é para a testemunha Fabrice Amaral. O documento foi encaminhado ao delegado do tribunal.

Também no processo, o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva acatou o pedido de Olarte, que desistiu do depoimento da vice-governadora Rose Modesto (PSDB). Porém, negou que ela fosse substituída por Paulo César Feitosa de Lima, que é irmão de Ronan.

A última audiência foi em 22 de janeiro, quando sete pessoas prestaram depoimento. O processo que tramita na Seção Criminal é histórico. Pela a primeira vez um prefeito, ainda que na condição de afastado, senta no banco dos réus pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em Campo Grande. Olarte foi afastado do cargo na Operação CoffeeBreak, realizada no dia 25 de agosto passado, que apura a compra do voto de vereadores para cassar o mandato de Alcides Bernal(PP).

*Matéria editada às 10h35 para acréscimo de informação.

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