ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 27º

Política

CPI da Homex define amanhã convocados para prestar depoimento

Zana Zaidan e Kleber Clajus | 22/10/2013 19:26

Os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Homex vão definir amanhã (23), às 15 horas, a lista de convocados para oitivas durante o processo de investigação da empresa mexicana que deixou um “rastro de calote” a fornecedores e prejudicou clientes em Campo Grande.

Uma reunião entre os membros e a assessoria da CPI vai acontecer no gabinete do vereador Alceu Bueno (PSL), que preside a Comissão. Inicialmente, o encontro aconteceria hoje, mas, devido ao prolongamento da sessão comunitária que hoje levou os parlamentares ao bairro CMO (Comando Militar do Oeste), a discussão foi adiada. "Saímos de lá depois das 16 horas, então precisamos remarcar", explica Bueno.

Munidos de documentos e informações obtidas na audiência e reunião pública realizadas pela Comissão, os vereadores vão bater o martelo sobre os convocados e respectivas datas das oitivas. De antemão, o objetivo é convocar Caixa Econômica Federal, Homex, prefeitura e moradores lesados em datas separadas para depois, caso se faça necessário, proceder com acareações.

"Com as oitivas, vamos entender melhor qual o compromisso firmado pela Homex, o subsídio que a prefeitura ofereceu, o financiamento da Caixa para, então, definir
 responsáveis e corresponsáveis pelo rombo da Homex", afirma o vereador. 
“Também vamos solicitar informações quanto aos problemas que ocorreram com a Homex em outras cidades, como Foz do Iguaçú (PR), São José dos Campos (SP), Marília (SP) e Marabá (PA)”, acrescenta.

De acordo com estimativas da Comissão, só em Campo Grande as obras de conclusão de conjuntos habitacionais já ultrapassam R$ 2 milhões. Além dos clientes, a empresa mexicana Homex também deixou um rastro de não pagamento de fornecedores, construtoras e bancos que financiaram as obras.

“O rastro de calote chega a mais de R$ 20 milhões. A empresa também operava com mais de cinco CNPJ’s (Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica) em quatro Estados”, explica Bueno.

Nos siga no Google Notícias