CPI recebe caixas de documentos contestando vacinação irregular
Vereadores que compõem a CPI da Vacina começaram a analisar documentos enviados pela Prefeitura com intuito de comprovar que não houve irregularidade na vacinação contra a gripe A (H1N1) em Campo Grande. São duas caixas que chegaram ao Legislativo na tarde de terça-feira (14), com 13 volumes que incluem notas fiscais, controles de retirada de doses em postos de saúde, entre outros detalhes que já tinham sido repassados ao delegado Fabiano Nagata, que também investiga o caso.
Nesta semana, o relator da comissão, vereador Lívio Leite (PSDB) compareceu à unidade de saúde da Vila Carlota para checar denúncia que apontava nome e cargo de uma servidora que teria retirado doses de vacina para uma possível aplicação irregular fora da UBS (Unidade Básica de Saúde). Conforme o parlamentar, não foram encontrados indícios de irregularidade, pelo contrário, havia doses de vacinas no local, disponíveis aos grupo prioritário, que inclui crianças, idosos e gestantes.
Tal grupo não inclui os professores da rede pública, que contam com decisão judicial determinando a aplicação de vacinas, devido ao contato com crianças em sala fechadas. Ao Campo Grande News, a Prefeitura informou que preconiza os grupos de risco determinados pelo Ministério da Saúde e que não inclui professores.
As vacinas no posto da Vila Carlota são remanescentes das 5,4 mil doses repassadas em junho pelo Ministério da Saúde, via Governo do Estado. Segundo a assessoria do Município, as doses foram distribuídas em 10 unidades de saúde da Capital e estão disponíveis aos grupos de risco. As unidades estão localizadas nos seguintes bairros: Vila Nasser, Nova Bahia, Aero Rancho, Macaúbas, Jockey Club, Moreninhas III, Vila Carlota, Lar do Trabalhador, Silvia Regina e Coophavila II.