Eleição na Assomasul pode ter dois candidatos depois de dez anos
A disputa pela nova diretoria da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) pode ter duas chapas. A última vez que isso ocorreu foi há dez anos.
Na véspera do prazo para o registro das candidaturas, as articulações entre os concorrentes à presidência, os prefeitos de Costa Rica, Waldeli Rosa (PR), e de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), mostram-se insuficientes para o consenso.
Desde o início do mês, a dupla busca reunir o maior número de apoios para formar uma chapa única. O discurso em torno de um único bloco na eleição é unificar os prefeitos e fortalecer o municipalismo.
No entanto, Douglas afirmou neste domingo que não há possibilidade de aderir à chapa de Waldeli. “Ele, por quem temos muito respeito, tem lugar garantido no nosso grupo”, respondeu.
O tucano ainda sinaliza ser favorável à disputa pelo comando da Assomasul. Segundo ele, a chapa de consenso gera comodismo.
“Temos mesmo é que debater e, caso haja disputa, vai ser saudável”, disse, pregando que o pleito “não envolve questões partidárias” porque apoios que ele já aglutinou pertencem as mais diferenciadas legendas como PT, PMDB, DEM, PR e PDT.
Entre as principais ideias apresentadas pelos candidatos está a criação de um setor específico para auxiliar prefeitos na elaboração de projetos.
O edital de convocação para a eleição da Assomasul foi publicado no dia 4 deste mês. A votação ocorrerá das 8h às 17h da próxima terça-feira (22), na sede da entidade, em Campo Grande. A posse da chapa vencedora ocorre no dia 31.
Além da presidência, compõem a diretoria os cargos: 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente, Secretário-Geral, 1º Secretário-Geral, 2º Secretário-Geral, Tesoureiro Geral, 1° Tesoureiro, Dir. Relações Públicas, Dir. Assuntos Municipalistas, Diretor de Patrimônio, Diretor de Saúde, Diretor de Cultura, Diretor Esportivo, incluindo três membros do Conselho Fiscal e seus suplentes.
O comando da associação envolve bastante disputa. O chefe da entidade ganha visibilidade política por conta do trânsito entre os principais órgãos governamentais, incluindo os governos estadual e federal, Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional.