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Política

Ivandro alega superfaturamento anterior para contratação da MegaServ

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 19/11/2013 15:18
Ivandro prestando depoimento esta tarde na Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)
Ivandro prestando depoimento esta tarde na Câmara de Campo Grande (Foto: Cleber Gellio)

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, justificou esta tarde, em depoimento na Comissão Processante da Câmara, o rompimento do contrato com a empresa Total, que fazia a limpeza dos postos de saúde da Capital, como decorrência de uma auditoria, organizada pela própria Sesau, que “constatou fortes indícios de direcionamento do pregão e superfaturamento no preço”.

A auditoria, segundo ele, foi assinada pelo auditor fiscal Luciano Lopes, que hoje presta serviços para a Sesau, sendo um “perito financeiro muito competente”. Com base nessa auditoria, a Procuradoria Geral do Município, por meio da procuradora Francisleia Cardoso, atestou que havia superfaturamento no contrato.

Nesse momento, o relator da Comissão Processante, vereador Flavio Cesar questionou porque não houve esse mesmo rigor nos demais contratos da prefeitura. Ivandro disse que a cidade estava em uma “situacão de emergência” em janeiro, com 1500 casos notificados de dengue por dia, o que, segundo ele, foi comprovado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Essa excepcionalidade, conforme Ivandro, motivou a contratação emergencial da MegaServ.

Flavio perguntou, então, se a Total foi informada sobre o fim do contrato, diante do que Ivandro respondeu que no dia 1º de janeiro encaminhou ofício para departamento administrativo da empresa pedindo que ela se manifestasse sobre a continuidade. “Disseram que sim, mas aí, com o parecer da procuradoria, vimos as irregularidades no contrato da Total e rescindimos”, afirmou.

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