Marquinhos extingue secretarias e cria controladoria do município
Pastas da Mulher e da Juventude serão subsecretarias
O primeiro escalão da equipe de governo do prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), contará com duas secretarias a menos do que atualmente, porém, serão instituídas a Controladoria Municipal e a pasta da Cultura e Turismo. Os cortes foram anunciados nesta quinta-feira (15), durante a divulgação dos nomes que comandarão as secretarias na próxima gestão.
Foram extintas a Semju (Secretaria Municipal da Juventude), a Semmu (Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres) e a Semre (Secretaria Municipal da Receita). As duas primeiras serão transformadas em subsecretarias, e a pasta da Receita será integrada à Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), comandada pelo economista Pedro Pedrossian Neto.
Em contrapartida, será criada a secretaria municipal de Cultura e Turismo, que antes tinham status de Fundação, e ficará sob o comando da economista Nilde Brun; além de instituir a Controladoria e Transparência Pública, encabeçada pelo advogado Evandro Ferreira de Viana Bandeira.
Marquinhos anunciou a criação das subsecretarias de pessoas com deficiência, de mobilidade urbana e direitos humanos. Além da coordenadoria de assuntos fundiários, que estará sob a tutela da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande).
O prefeito eleito sinalizou a possibilidade de que essas pastas podem ser transformadas em secretarias futuramente. “Elas vão ser criadas em subsecretarias em um primeiro momento, pela questão do orçamento que estamos recebendo”, explicou.
Trad ressaltou que a exclusão, transformação e criação de subsecretarias visam trazer economia para orçamento. “Isso vai gerar uma economia muito grande para nossa cidade sem perder a eficiência dos programas sociais relativos a cada pasta”.
A Controladoria e Transparência Pública da próxima gestão tem como objetivo, segundo o próximo chefe do Executivo, dar mais transparência à movimentação financeira do município.
“A sociedade tem que saber o que entra e o que sai do caixa da prefeitura. Será um órgão de controle oficial para mostrar a sociedade quanto que entra no caixa e quanto é que se gasta, e onde que está sendo gasto”, conclui Marquinhos.