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Política

Primeira polêmica da Comissão Processante é sobre o rito de sua criação

Zemil Rocha e Luciana Brazil | 15/10/2013 14:21
Paulo Pedra defendeu que comissão fosse criada por "sorteio" (Foto: Cleber Gellio)
Paulo Pedra defendeu que comissão fosse criada por "sorteio" (Foto: Cleber Gellio)

A primeira polêmica sobre a Comissão Processante criada pela Câmara de Campo Grande hoje, por 21 votos a oito, para apurar denúncias contra o prefeito Alcides Bernal é quanto à forma como foi constituída. O presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), adotou o critério da proporcionalidade das bancadas para a escolha dos três membros da comissão, o que não agradou o vereador Paulo Pedra (PDT).

Pelo critério adotado pelo presidente da Câmara, a maior bancada, do PMDB, com cinco membros, indicou um dos integrantes da Comissão Processante, Edil Albuquerque; a bancada do PT do B, com três vereadores, indicou o segundo membro, Flávio Cesar; e a bancada com um só representante, o PSL, indicou o terceiro membro, Alceu Bueno.

No microfone, pedindo a palavra pela ordem, Paulo Pedra defendeu que a Comissão Processante deveria ser formada por “sorteio” entre os 29 vereadores. Como sua proposta não foi acatada, determinou à sua assessoria jurídica que faça o estudo, que deverá aprontá-lo em dois dias. E propôs que se tiver ilegalidade que seja feito nova escolha dos membros da comissão.

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