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Política

Reclamação de Bernal sobre ICMS causa mal estar em encontro de prefeitos

Fabiano Arruda e Paula Vitorino | 18/01/2013 12:00

Ao ir embora do evento que reúne 77 dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul nesta manhã, no Golden Class, em Campo Grande, enquanto o governador André Puccinelli (PMDB) discursava, o prefeito Alcides Bernal (PP) causou mal estar.

Ele deixou o local com cara fechada, mas, falou que a insatisfação tinha motivo: a queda de repasse do ICMS estadual à Prefeitura de Campo Grande.

Segundo ele, informações da administração da Capital dão conta que o prejuízo será de R$ 2,5 milhões ao mês; cerca de R$ 100 mil por mês. O progressista ameaçou ir à Justiça.

“É muito triste porque o orçamento do município cresceu e mesmo assim teve diminuição do ICMS. Só Campo Grande teve a redução”, disse o progressista, avisando que sua relação com Puccinelli é institucional.

“Esse índice deveria ter sido proposto provisoriamente pela administração passada em junho e só foi publicado em 22 de dezembro. A gestão era do Nelson Trad. Isso é muito injusto”, completou.

De outro lado, o governador André Puccinelli minimizou. Disse que todos os prefeitos têm direito de questionar o repasse de ICMS na Justiça, mas lembrou que os que recorreram, desde 2007, perderam as ações.

“É só o Bernal mandar o pessoal dele ir verificar”, afirmou o chefe do Executivo Estadual, acrescentando que, nos anos que foi prefeito de Campo Grande, governou com “muito menos dinheiro que o Bernal”.

André também disse que tem cobrado que deputados estaduais modifiquem a legislação que disciplina o repasse do ICMS aos municípios. Ele citou o exemplo de Corumbá para exemplificar. Segundo o peemedebista, por conta do gás natural que “encheu os tubos” na cidade recentemente, o repasse de ICMS à Cidade Branca aumentou 0,5%.

Outro exemplo destacado por Puccinelli foi Três Lagoas, que tem alavancado o repasse por conta do desenvolvimento industrial.

“Se continuar por receita própria (previsto em lei) Corumbá vai continuar subindo mais e mais”, pontuou, ressaltando que cada ponto percentual representa muito dinheiro aos cofres municipais.

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