TRE-MS aprova candidaturas de Marquinhos, Kemp, Catan, Cris, Guto e Matos
Seis candidaturas à prefeitura de Campo Grande foram deferidas hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral, somando 12 confirmados
As candidaturas de Marquinhos Trad (PSD), Cris Duarte (PSOL), Guto Scarpanti (Novo), João Henrique Catan (PL), Paulo Matos (PSC) e Pedro Kemp (PT) à prefeitura de Campo Grande foram aprovadas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) e a participação de ambos nas eleições em 15 de novembro está confirmada.
Neste ano, 16 postulantes à cadeira de prefeito fizeram pedido de registro de candidatura à Justiça Eleitoral em Campo Grande, sendo que 12 já foram deferidas - além dos de hoje, constam Sidnéia Tobias (Podemos), Esacheu Nascimento (PP), Marcelo Bluma (PV), Marcelo Miglioli (Solidariedade), Marcio Fernandes (MDB) e Vinicius Siqueira (PSL).
Ainda aguardam análise do juiz eleitoral Dagoberto Nogueira (PDT), Sérgio Harfouche (Avante) e Thiago Assad (PCO), além de Loester Carlos, conhecido como Tio Trutis - ele também é do PSL e teve candidatura indeferida em primeira oportunidade.
Loster agora aguarda o prosseguimento processual, que provavelmente deve ter resultado negativo para ele. Ele disputou internamente no PSL e judicialmente o posto de candidato a prefeito da sigla com Vinicius Siqueira, já deferido.
Outro que ficou travado no TRE foi Thiago Assad. O pedido de registro de candidatura do PCO foi indeferido pelo juiz eleitoral, pois o partido não apresentou o CNPJ. Apesar disso, ele ainda aguarda o prosseguimento da análise e dos trâmites legais do processo.
Imbróglio de Harfouche - Por fim, há a candidatura de Harfouche, que sofreu dois pedidos de impugnação - um da chapa de Marquinhos e outro da chapa de Esacheu - pois ele apenas se licenciou do cargo de procurador do Ministério Público, e ambos opositores acreditam que ele deveria abdicar da cadeira no órgão ministerial para poder ir às urnas.
Contudo, o julgamento de sua candidatura ficou nas mãos do juiz eleitoral Roberto Ferreira Filho, a quem Harfouche afirma ter inimizade pública por ele ser um ferrenho opositor seu, barrando diversos de seus projetos no judiciário.
O procurador do MPMS pediu a suspeição do juiz, que negou tal solicitação, mas a questão foi parar nas mãos do juiz José Henrique Neiva, que suspendeu a análise da candidatura de Harfouche até que a Corte se reúna e decida se um novo juiz será nomeado para julgar a candidatura ou se o processo ficará mesmo nas mãos de Roberto Filho.