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Política

TRE-MS aprova candidaturas de Marquinhos, Kemp, Catan, Cris, Guto e Matos

Seis candidaturas à prefeitura de Campo Grande foram deferidas hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral, somando 12 confirmados

Nyelder Rodrigues | 22/10/2020 15:22
Candidatos tiveram os pedidos de registro de candidatura deferidos hoje pelo TRE-MS
Candidatos tiveram os pedidos de registro de candidatura deferidos hoje pelo TRE-MS

As candidaturas de Marquinhos Trad (PSD), Cris Duarte (PSOL), Guto Scarpanti (Novo), João Henrique Catan (PL), Paulo Matos (PSC) e Pedro Kemp (PT) à prefeitura de Campo Grande foram aprovadas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) e a participação de ambos nas eleições em 15 de novembro está confirmada.

Neste ano, 16 postulantes à cadeira de prefeito fizeram pedido de registro de candidatura à Justiça Eleitoral em Campo Grande, sendo que 12 já foram deferidas - além dos de hoje, constam Sidnéia Tobias (Podemos), Esacheu Nascimento (PP), Marcelo Bluma (PV), Marcelo Miglioli (Solidariedade), Marcio Fernandes (MDB) e Vinicius Siqueira (PSL).

Ainda aguardam análise do juiz eleitoral Dagoberto Nogueira (PDT), Sérgio Harfouche (Avante) e Thiago Assad (PCO), além de Loester Carlos, conhecido como Tio Trutis - ele também é do PSL e teve candidatura indeferida em primeira oportunidade.

Loster agora aguarda o prosseguimento processual, que provavelmente deve ter resultado negativo para ele. Ele disputou internamente no PSL e judicialmente o posto de candidato a prefeito da sigla com Vinicius Siqueira, já deferido.

Outro que ficou travado no TRE foi Thiago Assad. O pedido de registro de candidatura do PCO foi indeferido pelo juiz eleitoral, pois o partido não apresentou o CNPJ. Apesar disso, ele ainda aguarda o prosseguimento da análise e dos trâmites legais do processo.

Imbróglio de Harfouche - Por fim, há a candidatura de Harfouche, que sofreu dois pedidos de impugnação - um da chapa de Marquinhos e outro da chapa de Esacheu - pois ele apenas se licenciou do cargo de procurador do Ministério Público, e ambos opositores acreditam que ele deveria abdicar da cadeira no órgão ministerial para poder ir às urnas.

Contudo, o julgamento de sua candidatura ficou nas mãos do juiz eleitoral Roberto Ferreira Filho, a quem Harfouche afirma ter inimizade pública por ele ser um ferrenho opositor seu, barrando diversos de seus projetos no judiciário.

O procurador do MPMS pediu a suspeição do juiz, que negou tal solicitação, mas a questão foi parar nas mãos do juiz José Henrique Neiva, que suspendeu a análise da candidatura de Harfouche até que a Corte se reúna e decida se um novo juiz será nomeado para julgar a candidatura ou se o processo ficará mesmo nas mãos de Roberto Filho.

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