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Cidades

Apontado como líder do tráfico no RS diz ser de MS para escapar de prisão

Cássio alegava se chamar Fabrício e que era de MS; ele é responsável por ao menos 40 homicídios

Dayene Paz | 19/12/2022 10:31
Cássio apresentou nome falso, mas depois confessou real nome. (Foto: Divulgação)
Cássio apresentou nome falso, mas depois confessou real nome. (Foto: Divulgação)

Cássio Alves dos Santos, de 34 anos, apontado como líder do tráfico no RS (Rio Grande do Sul) e também da facção criminosa "Os Manos", mentiu ser de MS (Mato Grosso do Sul) para escapar da prisão. Ele foi localizado em um triplex de luxo, avaliado em cerca de R$ 1 milhão, na quinta-feira, 15 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR).

Cássio tentava ludibriar os policiais, que já o procuravam desde 24 de agosto, quando rompeu a tornozeleira eletrônica em Porto Alegre (RS). Quando localizado, ele insistia em dizer que se chamava Fabrício Benitez Sifran, nascido em 08/04/1994, em MS. Mas, depois de meia hora de conversa, ele confessou a real identidade.

Foi então que também confessou que esteve escondido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, por algum tempo. Ele foi algemado e levado para a sede do GDE (Grupo de Diligências Especiais) e ainda tentou pular da viatura, mas sem sucesso.

Conforme o site local "GAZ", quando preso, Cássio estava acompanhado de outro homem, contratado para dirigir, que também tem longa ficha criminal. O comparsa foi liberado após o registro da ocorrência.

Cássio, ou "Cassinho", como era chamado, é apontado como braço direito de "Chapolin", o líder da facção Os Manos. Eles se conheceram na cadeia. Depois, Cassinho passou a "fazer o nome" e comandar o tráfico de drogas. Ele tinha uma vida de playboy e antes do triplex, onde foi preso, morou em um amplo apartamento em um dos metros quadrados mais caros de Santa Cruz do Sul (RS).

Contudo, Cássio estava longe de qualquer suspeita. Quem o conhecia nas comunidades que frequentava não imaginava que estava ligado ao tráfico de drogas. Além disso, Cássio tem envolvimento com, ao menos, 40 homicídios no estado gaúcho.

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