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Cidades

Cai média de duração e casamentos sobrevivem cerca de 11,7 anos em MS

Número de casamentos registrados também caiu, sendo de 15.613 no ano passado e 17.169 no ano anterior, 2018 em Mato Grosso do Sul

Lucia Morel | 09/12/2020 16:28
Cai média de duração e casamentos sobrevivem cerca de 11,7 anos em MS
Casamento comunitário de 2018, no Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. (Foto: Arquivo)

Os casamentos têm durado, em média, 11,7 anos em Mato Grosso do Sul. Conforme o levantamento Estatísticas do Registro Civil, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente ao ano de 2019, esse foi o período entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio no ano passado.

No entanto, até o ano de 2009, essa média era de 17,1 anos. “Em 2019, houve uma diminuição no tempo de duração do casamento para 11,7 anos, sendo o 3º menor tempo do país. No Brasil, o tempo médio de duração do casamento é de 13,8 anos”, diz nota do IBGE.

O número de casamentos registrados também caiu, sendo de 15.613 no ano passado e 17.169 no ano anterior, 2018. A queda é de 9%. Quando se analisam dados exclusivos de uniões de pessoas do mesmo sexo, também houve redução, de 18,1%. Foram 166 casamentos há dois anos e 136 em 2019.

Apesar disso, os dados revelam ainda que a quantidade de divórcios caiu, registrando 5.915 casos ano passado e 6.746 um ano antes. Queda de 12,31%. “Em média, os homens se divorciam em idades mais avançadas que as mulheres. Em 2019, na data do divórcio, os homens tinham, em média, 42,4 anos, enquanto as mulheres, 39,3 anos de idade”, diz trecho da nota.

Nascimentos – O levantamento informa também que ocorreram menos nascimentos em Mato Grosso do Sul no ano passado comparado a 2018 e entre quem nasceu mais, meninos foram maioria. No total, 44.382 crianças nasceram em 2019, número 2,4% menor que um ano antes.

Cai média de duração e casamentos sobrevivem cerca de 11,7 anos em MS

“Tanto em MS, com 44.382 nascidos, como em Campo Grande, com o total de 13.982, o número de nascidos vivos do sexo masculino foi maior que o número de nascidos do sexo feminino”, informa nota do IBGE em MS.

Em relação ao sub-registro de nascimento, ou seja, que não obtiveram certidão  de nascimento, estima-se que pelo menos 554 crianças estão nessa situação. E segundo o IBGE, o sub-registro foi maior nas cidades de Paraíso das Águas (50,04%), Japorã (16,61%) e Coronel Sapucaia (8,91%).

Óbitos – Houve pequeno aumento de 1,63% no número de óbitos em Mato Grosso do Sul em relação a 2018, sendo que 16.553 pessoas morreram no ano passado. Desse total, 1.199 foram mortes violentas, provocadas por acidentes, homicídios e outras causas externas.

“Cerca de 81,3% das mortes violentas registradas em MS ocorreram com pessoas do sexo masculino. Dentre as mortes de natureza violenta ocorridas com pessoas do sexo masculino, o grupo etário de 20 a 24 anos foi o que registrou os maiores números”, revela o IBGE.

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