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Cidades

Comércio não se arrisca e poucos abrem à véspera do Dia das Crianças

No centro, poucas lojas abertas e, nas Moreninhas, comércio era o regular em dia de domingo

Silvia Frias e Aletheya Alves | 11/10/2020 12:15
Comércio não se arrisca e poucos abrem à véspera do Dia das Crianças
No centro, poucas lojas e clientes em busca dos presentes das crianças (Foto: Marcos Maluf)

À véspera do Dia das Crianças, poucos comerciantes abriram as portas neste domingo (11) em busca de clientes que deixaram para a última hora o presente dos pequenos. Hoje, porém, o movimento ainda não fez diferença no caixa e quem saiu às ruas reclama dos preços dos brinquedos.

No centro da cidade, a reportagem constatou pelo menos seis lojas abertas, sendo três de departamento e outras de sapato e produtos diversos. Porém, o número de clientes era quase isso ou até menor.

Comércio não se arrisca e poucos abrem à véspera do Dia das Crianças
Camila abriu a loja de roupas infantis (Foto: Marcos Maluf)

Em uma das lojas, Kelita Camposan, 26 anos, saiu com o dinossauro que será dado ao filho, de 3 anos. Acompanhada do marido, se surpreendeu com o cenário. “A gente achou que estaria bem lotado hoje, mas aconteceu ao contrário, nem tem gente direito na rua”. A única reclamação foi o preço. “Está pior do que ano passado”.

Nas Moreninhas, a movimentação era maior, mas dentro do regular do domingo, dia em que costumeiramente os comerciantes da Rua Anacá abrem as portas, pelo menos até 13h, quando a feira livre próxima encerra atividades.

A exceção era a comerciante Camila Alencar da Silva, 28 anos, que tem loja de roupas e calçados infantis e resolveu abrir o comércio para atender os retardatários. “O  movimento estava mais forte ontem, hoje são poucos os que estão vindo”, comparou.

Comércio não se arrisca e poucos abrem à véspera do Dia das Crianças
Jucilene saiu em busca de presente para 3 netos (Foto: Marcos Maluf)

O comerciante Jair Marcari, 52 anos, costuma abrir aos domingos, mas hoje deu destaque aos brinquedos, como carrinhos e bonecas. “Fluxo está baixo, mas já imaginava, pelo feriado”, disse. “Mas vendemos a média esperada”, sem revelar índices.

Jucilene Vieira, 47 anos, era uma das moradoras da região que circulava pela rua, em busca de presente para os três netos, de 3, 5 e 6 anos. Conseguiu comprar carrinho de boneca e estava em busca de mimos para os outros netos. A exemplo da avaliação feita por Camila lá no centro, também achou os preços elevados. “Só não sei se é por causa da pandemia ou porque aumentam preço em dias especiais”.

Comércio não se arrisca e poucos abrem à véspera do Dia das Crianças
Comerciante colocou brinquedos na rua para atrair clientes (Foto: Marcos Maluf)


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