Crianças representam 25% das notificações de síndromes respiratórias no Estado
MS registrou 903 internações graves entre 1º de janeiro e 8 de março, segundo boletim epidemiológico
Crianças de 1 a 9 anos representam 25,9% dos casos notificados de síndromes respiratórias graves em Mato Grosso do Sul em 2023, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Somados, menores de 1 ano e idosos com mais de 80 representam 29% dos registros.
No panorama geral, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Sidrolândia e Três Lagoas são os municípios com maior índice de incidência.
O boletim epidemiológico, que pode ser consultado clicando aqui, pontua que mais de 903 casos precisaram de hospitalização entre 1º de janeiro e 8 de março de 2023, sendo 10 casos confirmados para Influenza no municípios de Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Ladário e Naviraí.
Homens registram o maior número de casos prováveis segundo o levantamento, com 50,7% em relação aos 49,3 das mulheres.
Conforme noticiado pelo Campo Grande News, o Estado apresentou crescimento nos casos de síndromes respiratórias causadas por doenças em estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
O agente causador desse aumento não está claro, mas em MS, assim como em outros estados, “o sinal de crescimento está concentrado nas crianças e adolescentes”, mas “os dados laboratoriais já inseridos não permitem identificar a causa associada ao aumento dos casos de SRAG nesse público”.
SRAG - A Síndrome Respiratória Aguda Grave abrange casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica.