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Cidades

Dois homens não vacinados morrem por H1N1 em MS

De 105 óbitos por Influenza este ano, 101 decorreram da tipagem H3N2

Lucia Morel | 27/10/2022 16:45
Homem recebe vacina contra gripe em sala de vacinação de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
Homem recebe vacina contra gripe em sala de vacinação de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

O Cievs/MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) da SES (Secretaria de Estado em Saúde) emitiu alerta sobre novas mortes pelo vírus Influenza A H1N1 em Mato Grosso do Sul. O problema é que desde 2020 não ocorriam mais óbitos decorrentes dessa tipagem. Para se ter uma ideia, dos 105 óbitos deste ano, 101 foram devido a H3N2.

Segundo o Cievs, a circulação do “subtipo viral A H1N1 ainda é discreta em todo país, com poucos casos detectados até o momento, sendo do nosso conhecimento a detecção nos estados: Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul”.

As duas mortes são de homens, um morador de Campo Grande de 80 anos que morreu em 14 de outubro de 2022 e um de 65 anos, morador de Caracol que faleceu em 18 de outubro. Ambos tinham comorbidades, como doença cardiovascular crônica e doença renal crônica.

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“Nos 2 casos não há registro de histórico de vacinação para Influenza”, diz alerta do Centro. Vale ressaltar ainda que os dois desenvolveram Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

O último boletim sobre a doença, de 24 de outubro, mostrou que MS tem, em 2022, 10.789 casos de Srag hospitalizados e, destes, 521 testaram positivo para Influenza, sendo apenas sete para H1N1; 511 para H3N2; e três de Influenza A não subtipado.

“Destacamos que a Secretaria de Saúde do Estado, através da Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias, permanece monitorando a notificação e evolução dos casos e em constante contato com a área técnica nacional assim como outros estados”.

Vacinação – o Cievs lembra que a cobertura vacinal contra gripe em Mato Grosso do Sul este ano alcançou apenas 64,4% dos grupos prioritários preconizados pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). A média nacional foi 67,5%.

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