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Cidades

Em 1 dia, quase 4,4 mil profissionais de segurança foram vacinados em MS

Novo público está incluso no calendário de vacinação desde sábado (3)

Guilherme Correia | 04/04/2021 12:45
Policial militar toma vacina contra a covid (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Policial militar toma vacina contra a covid (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Conforme dados do "Vacinômetro", 4.396 profissionais das forças públicas de segurança e salvamento foram vacinados com a primeira dose do imunizante em Mato Grosso do Sul em menos de 24 horas deste sábado (3).

A plataforma foi elaborada pelo governo estadual, por meio da SES (Secretaria Estadual de Saúde), para disponibilizar dados sobre o processo de vacinação contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Conforme a plataforma, 14.590 profissionais dessa categoria, com 41 anos ou mais, serão vacinados nesta primeira etapa. Ainda não há previsão de quando faixas etárias mais jovens serão contempladas com o imunizante. Para isso, foram encaminhadas 8,5 mil doses, que vieram de repasse federal feito pelo Ministério da Saúde.

Isso indica, inclusive, que o processo de vacinação passou a ter maior agilidade ao longo das últimas semanas.

No início de fevereiro, estimativa calculava tempo que Campo Grande levaria para vacinar todas as pessoas em pelo menos 1.326 dias - o equivalente a cerca de quatro anos. Se levarmos em consideração apenas o balanço deste sábado em relação a este grupo, o tempo cairia pela metade - cerca de 650 dias.

Em coletivas feitas no fim de março, tanto secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, quanto governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), mencionaram que era necessário "não deixar vacinas na geladeira". A alusão foi feita de forma a incentivar com que os municípios sul-mato-grossenses passassem a aproveitar todas as doses disponíveis.

Imunizantes - No início deste mês, repasse federal trouxe 109,5 mil doses de vacinas, incrementando para 576.510 o total de imunizantes que Mato Grosso do Sul já recebeu ao todo.

Ambas as marcas de vacina precisam ser aplicadas em duas doses, para garantir a total eficiência prevista. A sino-brasileira Coronavac tem taxa global de aproximadamente 50% - mas para casos de internação e morte, respectivamente, varia entre quase 80% e 100% de eficácia.

Já a Astrazeneca possui, conforme estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), 82% de eficácia global - incluindo casos leves e graves da doença.

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