Estado substitui bandeira preta por cinza para fugir de conotação racista
Apenas uma cidade de MS aparece agora em risco extremo para covid e Campo Grande melhorou classificação para 'laranja"
O Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) substituiu a bandeira preta pela cor cinza na pontuação de risco para covid em Mato Grosso do Sul. “Adotamos a cor cinza para que não tenha outra vertente acerca de cor preta”, disse, falando sobre reclamação de grupos que contestam o uso da cor preta como negativo.
Agora, só o município de Caarapó, a 283 km de Campo Grande, aparece como pior situação da covid-19 em Mato Grosso do Sul.
A avaliação foi apresentada nesta quinta-feira (10) pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante live de divulgação dos dados da covid.
Campo Grande evoluiu no monitoramento e saiu da zona vermelha, do último levantamento, passando para a bandeira laranja, com risco de grau médio, e atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco liberadas.
Alerta máximo - A bandeira cinza é o grau extremo, com indicação de que devem funcionar somente atividades essenciais. Antes, essa avaliação terminava na cor preta, que já estabelecia como orientação o fechamento completo.
No último boletim, no fim de agosto, não havia municípios em grau máximo de alerta, mas São Gabriel do Oeste e Sidrolândia eram os municípios com grau extremo no boletim apresentado em 14 de agosto, com a cor preta. Agora, os dois municípios também aparecem com a cor laranja.
Ainda estão com bandeira vermelha, com grau alto para atividades essenciais e não essenciais de baixo risco, os municípios de Amambai, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Costa Rita, Deodápolis, Itaquiraí, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Sonora e Terenos.
Os demais municípios do Estado também estão em grau médio, tolerável ou baixo.