Ex-vereador, Lívio Leite assume direção do Hospital Regional
"O Dr. Lívio e a dra. Marielle será a dupla que comandará o Hospital Regional", anunciou Geraldo Resende
O médico oftalmologista e ex-vereador por dois mandatos em Campo Grande, Lívio Viana de Oliveira Leite, vai assumir a direção do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. Lívio, que é filiado ao PSDB, também foi secretário adjunto de Saúde do Estado.
O nome foi confirmado pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, ao lado da médica cirurgiã plástica Marielle Alves Correa Esgalha. Marielle já ocupava a direção de Atenção à Saúde dentro da secretaria de Estado.
"O Dr. Lívio e a dra. Marielle será a dupla que comandará o Hospital Regional. O governador fez o convite, após verificação da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Inclusive foi conversado com a diretora que nos deixou, a dra Rosana Leite", declarou Geraldo.
Lívio que é nascido em Fortaleza, no Ceará, assumiu o primeiro mandato como suplente, em 2015 e depois se elegeu novamente vereador em 2016. Nas últimas eleições, Lívio não conseguiu se reeleger.
No ano de 2020, como vereador, o médico esteve à frente das discussões acerca da pandemia como presidente da Comissão Permanente de Saúde e da Comissão Especial de Enfrentamento a covid-19 na Câmara e realizou diversas reuniões junto à Prefeitura Municipal de Campo Grande e também Ministério Público Estadual.
Com aval da ex-diretora, Rosana Leite, Lívio assume o hospital no pior momento de Mato Grosso do Sul diante da covid-19.
Nomeada no Ministério - Rosana Leite é destaque hoje em todos os jornais depois da oficialização do seu nome como secretária do Ministério da Saúde, principalmente por se dizer "defensora da ciência".
Médica cirurgiã, Rosana Leite teve seu histórico explorado pela imprensa nacional, inclusive suas redes sociais, onde já manifestou apoio à atuação política dos ex-ministros Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, demitidos por divergências com o presidente.
Rosana ocupa o lugar da infectologista Luana Araújo que havia sido indicada para o cargo criado em maio, mas não chegou a assumir, por ser contra o tratamento precoce, defendido pelo Governo Federal.