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Cidades

Governo de MS descarta possibilidade de exigir passaporte da vacina

Apesar de Rio de Janeiro e São Paulo adotarem passaporte digital de vacinados, MS descarta exigência

Guilherme Correia | 02/09/2021 10:09
Municípios de MS têm feito ações para buscar pessoas que ainda não se vacinaram. (Foto: Marcos Maluf)
Municípios de MS têm feito ações para buscar pessoas que ainda não se vacinaram. (Foto: Marcos Maluf)

Em coletiva nesta manhã (2), o secretário estadual de Infraestrutura e presidente do comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Eduardo Riedel, afirmou que o governo de Mato Grosso do Sul não pretende obrigar a vacinação contra a covid-19.

A resposta veio após alguns estados adotarem o “passaporte” para apenas imunizados entrarem em estabelecimentos e eventos, o que já foi descartado por Mato Grosso do Sul. “O mercado vai regular essas questões”, pontua.

“Não vamos tomar nenhuma medida de obrigação. A medida que temos tomado é um mantra do governo, liderado pelo Geraldo [Resende], pelo governador e pelo governo como tudo: é que todos devem tomar a vacina, o exemplo, a fala, é que a população tome a vacina”.

Secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, em coletiva nesta manhã. (Foto: Reprodução/Governo estadual)
Secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, em coletiva nesta manhã. (Foto: Reprodução/Governo estadual)

Segundo ele, as autoridades estaduais têm sido responsáveis pelo melhor índice estadual de vacinação em todo o Brasil, muito por conta das campanhas de incentivo e informação em relação aos benefícios da vacina. “A resposta tem sido positiva. Acredito que não haja necessidade de qualquer medida coercitiva, obrigação, limitação. A gente respeita as pessoas, a gente pede, solicita, que as pessoas tomem a vacina para proteger a si e ao próximo”.

"Respeitamos a liberdade individual das pessoas. Estamos tendo um volume de vacinados muito bom e isso é fruto dessa informação clara. A vacina surte efeito, não há risco, em relação às vacinas que estão no mercado e foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”.

Riedel também tem defendido que não haveria necessidade em tomar medidas mais impositivas para garantir o bem-estar coletivo. "A gente trabalha no sentido de viabilizar a terceira dose nos idosos, porque é um público de risco, isso está acontecendo. E nos adolescentes, pensando em 2022, com toda a estratégia de vacinação, pensando no ano que vem”, finaliza.

Até agora, cerca de 73% da população sul-mato-grossense recebeu, ao menos, uma dose, enquanto 44,7% foram imunizados com duas doses ou vacina única.

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