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Cidades

Governo projeta nova Caravana da Saúde focada em especialidades

Secretário de Estado de Saúde fala da possibilidade de projeto para reduzir filas de espera na rede pública ser retomado

Humberto Marques e Clayton Neves | 30/04/2019 17:58
Caravana da Saúde foi lançada com prioridade para setor oftalmológico e, depois, ampliou alcance. (Foto: Arquivo)
Caravana da Saúde foi lançada com prioridade para setor oftalmológico e, depois, ampliou alcance. (Foto: Arquivo)

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, afirma que a administração de Mato Grosso do Sul prepara uma nova edição da Caravana da Saúde, agora focada em especialidades médicas nas quais há uma grande demanda no sistema público do Estado. O projeto, que ainda não tem data para sair do papel, teria como base os principais hospitais da Capital e dos polos regionais de saúde dos municípios.

“A intenção é tirar uma semana do mês e trabalhar com determinada especialidade, fazendo com que os hospitais regionais e das microrregiões trabalhem de forma concentrada”, destacou Geraldo nesta terça-feira (30), antes de audiência pública para tratar da Saúde Indígena na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional de Mato Grosso do Sul).

O titular da SES também destacou que o objetivo dessa terceira edição da Caravana será “trabalhar com as especialidades mais procuradas, com o objetivo de desafogar a fila em áreas que são consideradas problemas há muito tempo”. Como exemplo, ele citou os setores de ortopedia, colostomia, ginecologia, cálculo vesicular e câncer do sistema reprodutivo feminino e cirurgias gerais. O campo oftalmológico também seria atendido.

Lançada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em seu primeiro mandato, a Caravana da Saúde começou tendo como principal foco os procedimentos oftalmológicos, incluindo exames e distribuição de óculos e cirurgias para correção de cataratas, sendo providenciados milhares de atendimentos pelo interior.

Depois, o projeto teve etapas voltadas a escolas (para identificação de problemas auditivos e visuais em estudantes), populações indígenas e nos hospitais –esta última de forma semelhante a analisada por Geraldo, com hospitais recebendo pacientes para ações concentradas em determinadas especialidades.

O secretário descartou fixar um prazo para início das ações. “Estamos abrindo conversas para ver a possibilidade de fazer”, finalizou.

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