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Cidades

Indígena guarani kaiowá é assassinado em pomar de maçãs no Rio Grande do Sul

Dois outros indígenas da mesma aldeia que foram contratados como mão de obra no local cometeram o crime

Gabriela Couto | 13/02/2023 12:17
Local onde corpo de Jackson Brites foi encontrado após ter sido assassinado com golpes na cabeça. (Foto: Polícia Civil)
Local onde corpo de Jackson Brites foi encontrado após ter sido assassinado com golpes na cabeça. (Foto: Polícia Civil)

O indígena Jakson Brites, 22 anos, foi morto por dois suspeitos da mesma etnia guarani kaiowá, em um pomar de maçã, no interior de Vacaria, no Rio Grande do Sul. Os três fazem parte do grupo de indígenas que são exportados para o estado gaúcho como mão de obra especializada em realizar o serviço.

O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro, mas o corpo só foi encontrado no dia seguinte, por funcionários que trabalham no mesmo pomar. O delegado da Polícia Civil de Vacaria, Anderson Silveira de Lima, afirmou que os dois suspeitos foram vistos saindo com a vítima antes de praticarem o crime.

Corpo estava no meio do  pomar de maçã, onde indígenas de todo o Estado são levados para trabalhar. (Foto: Polícia Civil)
Corpo estava no meio do pomar de maçã, onde indígenas de todo o Estado são levados para trabalhar. (Foto: Polícia Civil)

A suspeita é que o trio tinha uma desavença antiga, na Aldeia Paraguassu, que fica em Paranhos, a 469 km de Campo Grande, na região oeste do Estado, próximo à fronteira com o Paraguai. O corpo já foi enterrado pela família.

Brites foi morto com golpes na cabeça. No alojamento dos suspeitos, os policiais localizaram roupas sujas de sangue. Eles foram detidos em flagrante em uma operação conjunta da Polícia Civil e da Brigada Militar.

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