Liberados 2º e 3º reforços para quem se vacinou com a Janssen
A vacinação é para todos com mais de 18 anos, mas 3º reforço somente para quem tem mais de 40
O Ministério da Saúde liberou reforços para o público que foi vacinado contra covid-19 com o imunizante da Janssen e todos que têm 18 anos ou mais podem receber um primeiro, um segundo e um terceiro reforço, dependendo do tempo decorrido desde a dose única recebida. Os que receberam a dose única duas vezes (DU + 1º reforço), devem tomar agora o segundo reforço.
Conforme esquema do PNI (Plano Nacional de Imunização), os que têm 18 anos ou mais, podem tomar o primeiro reforço dois meses depois de terem tomado a dose única e o segundo reforço apenas quatro meses após o primeiro reforço. Os imunizantes liberados para ambos os esquemas são a própria Janssen, mas também Astrazeneca ou Pfizer.
Há diferença para quem tem 40 anos ou mais, porque somente para estes é que o terceiro reforço está liberado e deve ocorrer quatro meses após receber o segundo reforço, podendo ser feito com qualquer uma das três vacinas já citadas.
O esquema está descrito em duas notas técnicas do Ministério da Saúde e define ainda que este deve ser seguido por todo público, desde que não sejam gestantes ou puérperas (com filho recém-nascido), que devem tomar apenas Pfizer ou Coronavac nos reforços.
“Mulheres atualmente gestantes ou puérperas que receberam o imunizante Janssen no esquema primário, seguida por uma dose de reforço de qualquer imunizante, estão aptas a receberem o segundo e terceiro reforços com a vacina Pfizer (mRNA), de acordo com as idades recomendadas para recebimento de reforço. Para esta condição, em locais onde o imunizante Pfizer não estiver disponível, poderá ser utilizada a vacina Coronavac como dose de reforço”.
As notas técnicas, assinadas por Adriana Regina Farias Pontes Lucena, coordenadora geral do PNI e por Cássia de Fátima Rangel Fernandes, diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, destaca ainda que é importante, além da vacinação, adoção de “outras medidas de prevenção e tratamento (antivirais, se disponíveis) da covid-19 na população mais vulnerável (idosos e imunocomprometidos) que, sabidamente, são piores respondedores às vacinas e ainda, de medidas não farmacológicas, como distanciamento e uso de máscaras, que “devem ser encorajadas no atual momento epidemiológico”.