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Cidades

Marido de delegada leva golpe de amigo de infância, preso em SP

O suspeito Rodrigo Barbanti Soares foi preso em hotel na capital de São Paulo onde estava com a família

Por Lucia Morel | 08/12/2023 15:17
Um dos quartos do Hotel Genev, no bairro Aclimação, em São Paulo. (Foto: Reprodução Internet)
Um dos quartos do Hotel Genev, no bairro Aclimação, em São Paulo. (Foto: Reprodução Internet)

Marido de delegada de Campo Grande levou golpe de amigo de infância, natural de Araçatuba (SP). A vítima pagou R$ 630 mil para compra de dois veículos e como a amizade era antiga, confiou cegamente no comerciante que recebeu o dinheiro, mas nunca entregou os carros. Foram pagos R$ 260 mil para compra de uma caminhonete Amarok e R$ 370 mil por uma SUV Toyota SW4.

O comerciante de veículos identificado como Rodrigo Barbanti Soares, de 50 anos, estava hospedado com a família no Hotel Flat Geneve, no bairro Aclimação, em São Paulo (SP) quando foi preso por policiais da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários), de Mato Grosso do Sul, na última quarta-feira, dia 6, pela manhã. O espaço custa ao menos R$ 4,1 mil ao mês. Somente ao personal trainner, Rodrigo pagava R$ 2,8 mil mensalmente.

O homem responde a pelo menos 28 procedimentos somente em Araçatuba e região, entre eles, processos e inquéritos policiais. Outros 12 processos são referentes ao período de 2008 a 2021. Conforme a Dedfaz, houve decisão judicial que determinou o mandado de prisão preventiva e Rodrigo foi trazido a Campo Grande, onde está preso.

Sites paulistanos revelaram mais detalhes do caso, já que o procedimento está em sigilo no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O homem atuava, principalmente, intermediando a venda de veículos de terceiros. Ele se responsabilizava pela venda, feita a garagens ou pessoas físicas, mas embolsava todo o dinheiro recebido, sem repassar aos donos dos carros.

No momento da prisão, o comerciante investigado tinha em mãos cerca de R$ 1,6 milhão em espécie. Em depoimento à polícia, Rodrigo teria dito que ao negociar a venda dos dois veículos com o amigo de infância, estaria com “problemas de cabeça” e que tinha serviço fixo em uma gráfica da família.

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