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Cidades

Militar do Exército foi preso em operação contra esquema de agiotagem

Além dele, um policial federal é investigado por fazer parte de organização liderada por empresário nordestino

Anahi Zurutuza e Silvia Frias | 09/08/2022 14:01
Dinheiro apreendido durante buscas da Polícia Federal nesta manhã. (Foto: PF/Divulgação)
Dinheiro apreendido durante buscas da Polícia Federal nesta manhã. (Foto: PF/Divulgação)

O militar do Exército, alvo da Operação Curica, da PF (Polícia Federal) de Pernambuco, que cumpriu 23 ordens judiciais nesta terça-feira (9), foi preso em Campo Grande. Além dele, um policial federal, que também faz parte do esquema de agiotagem investigado, foi pego no estado do Nordeste.

Além da capital sul-mato-grossense, a força-tarefa foi às ruas do Recife (PE), Serra Talhada (PE) e Sorocaba (SP) para fazer buscas e apreensões em 14 endereços, além de levar 9 pessoas presas. A Justiça também autorizou o sequestro de bens móveis e imóveis de integrantes do bando que teria movimentado R$ 130 milhões de origem ilegal em cinco anos.

Conforme informado pela Polícia Federal, aa investigação foi iniciada em 2020 e apura as ações de grupo comandado por empresário pernambucano, que atua no ramo de hotéis, motéis e postos de combustíveis.

Durante a fase sigilosa da apuração, a PF constatou que o grupo movimentou valores milionários por meio de contas bancárias dos integrantes e laranjas, sem qualquer comprovação da origem lícita dos valores. Também foram identificadas diversas pessoas jurídicas criadas pela organização para facilitar a lavagem do dinheiro. O bando é ainda investigado pela prática de pistolagem.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos veículos, valores em espécie, cheques bancários, equipamentos de informática, armas de fogo, joias e bens de luxo.

O nome da operação faz menção ao apelido de um dos principais investigados. Os nomes dos investigados não foram revelados.

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