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Capital

PF em MS cumpre mandados contra grupo especializado em agiotagem e pistolagem

Grupo comandado por empresário do ramo de hotéis movimentou R$ 130 milhões em cinco anos

Silvia Frias | 09/08/2022 11:48
Bolsas estão entre os itens apreendidos durante operação da PF. (Foto/Divulgação)
Bolsas estão entre os itens apreendidos durante operação da PF. (Foto/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) cumpre 14 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão em Campo Grande e outras três cidades de Pernambuco e São Paulo contra quadrilha especializada na prática de agiotagem, pistolagem e lavagem de dinheiro. Estima-se que o bando tenha movimentado R$ 130 milhões em cinco anos.

A Operação Curica é comandada pela PF de Pernambuco e está sendo realizada em Recife, Serra Talhada, além de Sorocaba (SP) e Campo Grande. Além da busca e prisões, a Justiça deferiu o sequestro de bens móveis e imóveis.

A investigação foi iniciada em 2020 e apura as ações de grupo comandado por empresário pernambucano, que atua no ramo de hotéis, motéis e postos de combustíveis.

Jóias também foram encontradas durante cumprimento dos mandados. (Foto/Divulgação)
Jóias também foram encontradas durante cumprimento dos mandados. (Foto/Divulgação)

Durante a fase sigilosa da apuração, identificou-se que, somente nos últimos cinco anos o grupo criminoso movimentou cerca de R$ 130 milhões por meio de contas bancárias de seus integrantes e laranjas, sem qualquer comprovação da origem lícita dos valores. Também foram identificadas diversas pessoas jurídicas criadas pela organização com a única finalidade de facilitar a lavagem dos valores obtidos com as práticas ilícitas.

Munições confiscadas na operação. (Foto/Divulgação)
Munições confiscadas na operação. (Foto/Divulgação)

Segundo a PF, entre os principais envolvidos nas ações criminosas do grupo investigado, foram identificados um militar do Exército e um policial federal, ambos alvos de mandados de busca e apreensão, em seus principais endereços, e de prisão temporária.

O PF é lotado em Pernambuco, segundo assessoria. Não foi informado em qual estado o militar do Exército foi preso.

Durante o cumprimento das ordens judiciais nesta data a Polícia Federal apreendeu veículos, valores em espécie, cheques bancários, equipamentos de informática, armas de fogo, jóias e bens de luxo.

O nome da operação faz menção ao apelido de um dos principais investigados.

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