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Cidades

MS registra 3 novos casos de Monkeypox e infecções chegam a 134

Campo Grande segue com maior número de casos, com 98 conformações da doença

Jhefferson Gamarra | 14/10/2022 09:10
Paciente com sintomas da varíola dos macacos (Foto Reprodução)
Paciente com sintomas da varíola dos macacos (Foto Reprodução)

Boletim epidemiológico atualizado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) na última quinta-feira (13) apontou 3 novos casos de infecção por varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul. Com a atualização, o Estado chega a 134 pessoas confirmadas com a doença.

O último boletim havia sido divulgado na sexta-feira (7), data que antecedeu o feriadão prolongado em Mato Grosso do Sul, onde informativo apontava 131 casos confirmados.

Do total de casos, 87% dos pacientes são homens e 13% mulheres. Os exames laboratoriais descartaram outros 183 casos. A maioria dos casos confirmados foram na faixa etária de 20 a 39 anos. Crianças entre 0 e 9 anos somaram 3,6% dos casos confirmados. Os idosos, são menos afetados com a doença.

Há ainda 50 casos suspeitos sendo investigados. Para a confirmação ou descarte da infecção, é necessário aguardar o resultado de exames laboratoriais. Entre os sinais e sintomas mais comuns da doença na população sul-mato-grossense, as erupções cutâneas foram relatadas por 88,4% dos pacientes. Na sequência, aparecem febre 59,4% e lesão genital/perianal 53,6%.

Campo Grande lidera o ranking de casos confirmados da doença. Do total, 98 foram confirmados na Capital, sendo que 86 já foram curados. Em Dourados foram 15 positivados para a doença, com 12 curados.

Conforme a OMS(Organização Mundial da Saúde), os sinais e sintomas da Monkeypox duram de 2 a 4 semanas  e desaparecem por conta própria, geralmente sem complicações. O período de incubação do vírus varia de 6 a 16 dias, podendo chegar até 21 dias, ou seja, esse é o período que o paciente pode manter sem sintomas após ter contraído o vírus.

Entre humanos, o vírus é transmitido por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de infectados, fluidos corporais ou objetos recentemente contaminados. Em Mato Grosso do Sul, 60,4% da provável forma de contágio pode ter sido em relações sexuais.

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