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Cidades

MS vai usar medicação especial para tratamento de covid em idosos

Ao todo, são 18 mil comprimidos; cada tratamento contra a covid-19 exige 30 pílulas

Gustavo Bonotto e Maristela Brunetto | 28/02/2023 22:07
Caixa do medicamento, que possui 30 comprimidos. (Foto: Reprodução/Pfizer)
Caixa do medicamento, que possui 30 comprimidos. (Foto: Reprodução/Pfizer)

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) vai receber 18 mil comprimidos do Ministério da Saúde para realizar tratamento da covid-19 em idosos, a partir de 65 anos, e imunossuprimidos. A informação foi oficializada no Diário Oficial, nesta terça-feira (28).

Segundo a publicação, o Estado poderá manipular cerca de 600 tratamentos utilizando os medicamentos nirmatrelvir e ritonavir, em caráter experimental e de uso emergencial.

A pasta pontua que o medicamento já possui aprovação para uso emergencial nos Estados Unidos, na Europa, no Canadá, na China, na Austrália, no Japão, no Reino Unido e no México.

Para ter acesso ao tratamento, independentemente do status vacinal, o paciente que se enquadre em um dos grupos anteriormente citados deve ter covid-19 confirmada por teste rápido de antígeno ou por teste de biologia molecular, estar entre o 1º e 5º dia de sintomas, apresentar quadro clínico leve ou moderado e não requerer oxigenação suplementar.

O médico prescritor deverá preencher formulário de prescrição. O medicamento deverá ser dispensado pela farmácia municipal, sob orientação do profissional farmacêutico. A recomendação de uso do medicamento é de 300 miligramas de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 miligramas) com 100 miligramas de ritonavir, em um comprimido, administrados simultaneamente por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias.

A medicação produzida pela farmacêutica Pfizer, a mesma que detém os direitos do imunizante homônimo, foi aprovada pelo órgão regulador por cumprir critérios de segurança e eficácia. Em março de 2022, já havia liberação emergencial somente para aplicação em âmbito hospitalar.

A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que o medicamento seja utilizado, prioritariamente, em pacientes com quadros leves e moderados, que tenham uma maior propensão para que a doença evolua para casos graves.

A publicação no Diário Oficial pode ser vista, na íntegra, clicando aqui.

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