Número de casos prováveis de chikungunya registrados até março supera 2022
Em 2023, 673 casos foram notificados pela SES, enquanto que no mesmo período do ano passado foram apenas 28
Mato Grosso do Sul está entre os dez estados que mais registraram casos prováveis de chikungunya no início deste ano. Durante os três primeiros meses de 2023, foram notificados mais casos do que durante todo o ano de 2022. Dados da SES (Secretaria de Saúde) do Mato Grosso do Sul indicam que os municípios de Maracaju, Brasilândia, Cassilândia, Rio Negro e Ponta Porã são os que mais registram incidência de casos prováveis.
Somente durante os primeiros meses de 2023, foram registrados 673 casos prováveis de chikungunya no Estado, 645 casos a mais do que foi notificado no mesmo período do ano passado. O município que mais notificou os casos prováveis foi Maracaju, localizado a 160 km de distância de Campo Grande, com 251 registros.
Segundo os dados divulgados pela SES, a maioria das pessoas que estavam com os sintomas da doença como febre alta e dores intensas nas articulações eram do sexo feminino (53,3%), de 20 a 29 anos de idade (21,69%).
No Estado, desses 673 casos notificados, 90 foram confirmados e 82 foram no município de Ponta Porã, localizado a 316 km da Capital. Até o dia 4 de março nenhum óbito foi registrado devido à doença.
Levantamento do Ministério da Saúde, publicado no início de março, indica que o número de casos prováveis da doença aumentaram em 110% do que o registrado no mesmo período do ano passado em todo País, com destaque para os estados de Minas Gerais e Espirito Santo, além de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Sergipe.
A Secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul irá divulgar um novo boletim epidemiológico nesta quarta-feira (15).