Prefeitura também pedirá às Forças Armadas desinfecção de pontos de ônibus
Documento está sendo feito pela OAB-MS e será encaminhado às Forças Armadas pela prefeitura, que também pedirá presença nas ruas
Além da presença nas ruas, a prefeitura de Campo Grande deve pedir a colaboração das Forças Armadas na desinfecção de áreas de uso coletivo, como pontos de ônibus. Essa solicitação será feita com base em documento a ser elaborado e entregue ainda hoje por integrantes de comissões da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil-MS).
O assunto foi um dos discutidos em reunião no fim da manhã de hoje, na Esplanada Ferroviária, que contou com participação de representantes do Poder Público, setor empresarial e da OAB-MS.
O vice-presidente da OAB-MS, Gervásio Alves de Oliveira Jr. disse que o documento já está sendo elaborado pelos integrantes das comissões de Defesa e Estratégia e da Segurança Pública da entidade. Segundo ele, é preciso adotar algumas medidas jurídicas para organizar trabalho que envolva sociedade civil e governo e que pode ser avocado em períodos de grave crise – financeira, econômica ou sanitária - , como é o cenário atual, em decorrência do novo coronavírus.
O apoio das Forças Armadas faz parte do pacote de solicitações que estão sendo feitas no documento, que será entregue ao Executivo e, somente aí, encaminhado. Em relação aos militares, deve ser pedido apoio nas ruas, para intensificar a fiscalização do toque de recolher e serviço de desinfecção, a exemplo do que foi feito no Aeroporto Internacional de Campo Grande no dia 2 de abril.
Segundo Gervásio de Oliveira há outras solicitações feitas, principalmente pelo setor comercial, como ampliação do número de ônibus em circulação ou de horário de funcionamento dos bancos para que a população tenha mais opções e possa evitar aglomerações.
Na reunião, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), Marquinhos disse que a intenção é contar com o Exército até quarta-feira desta semana (15), mas isso depende de autorização federal. O prefeito falou em uso da Garantia de Lei e Ordem, instrumento que precisa de aval da Presidência da República para entrar em vigor.
A reportagem entrou em contato com Exército e Marinha para averiguar como essa participação pode ser executada e aguarda retorno.
