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Cidades

Preso em operação da PF, piloto de automobilismo será transferido para Corumbá

Junior Victorette foi campeão brasileiro do Endurance Brasil em 2019

Aline dos Santos | 25/02/2022 10:10
Piloto de automobilismo, Junior Victorette foi preso na Operação Fiat Lux. (Foto: Reprodução)
Piloto de automobilismo, Junior Victorette foi preso na Operação Fiat Lux. (Foto: Reprodução)

Piloto de automobilismo, Manoel Junior Victorette do Vale de Almeida, 44 anos, foi preso ontem, em Campo Grande, na Operação Fiat Lux e será transferido para presídio de Corumbá, a 428 km da Capital.

Com nome profissional de Junior Victorette, ele se apresenta na rede social Instagram como campeão brasileiro do Endurance Brasil GT4L, no ano de 2019. O perfil é o Impa Motors, que tem 13 mil seguidores.

O pedido de transferência de Manoel Junior Victorette do Vale de Almeida para Corumbá consta num comunicado de mandado de prisão, que tramita na 1ª Vara Criminal de Corumbá. A ordem para prender foi do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Deflagrada pela PF (Polícia Federal), a Operação Fiat Lux desarticulou quadrilha que já adulterou pelo menos 10 mil veículos no Brasil, sendo 3.300 viaturas do Exército Brasileiro. O esquema se aproveitava de uma brecha no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

Como os veículos do Exército não são emplacados, o chassi pré-cadastrado era usado para emplacar veículos como BMW e Land Rover. Esses dois carros de luxos apreendidos no condomínio Damha III, em Campo Grande. A operação também apreendeu uma caminhonete Mitsubishi amarela. Os carros foram levados num guincho para a Superintendência da Polícia Federal.

Veículos apreendidos pela Polícia Federal no condomínio de luxo Damha. (Foto: Henrique Kawaminami)
Veículos apreendidos pela Polícia Federal no condomínio de luxo Damha. (Foto: Henrique Kawaminami)

O prejuízo causado pelas fraudes veiculares identificadas pela investigação soma mais de R$ 500 milhões, sendo que em 10 meses de atuação, foram recuperados R$ 35 milhões em veículos, entre eles: caminhões, caminhonetes e automóveis de luxo.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de inserção de dados falsos, financiamento fraudulento, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A operação foi comandada pela PF de São Paulo, com mandados expedidos em Mato Grosso do Sul e mais 10 Estados: São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Pará, Goiás, Paraíba, Ceará, Paraná, Pernambuco e Maranhão.

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