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Cidades

Professores em MS devem aderir à paralisação nacional nesta terça-feira

Fetems e ACP participam da manifestação nacional; em Campo Grande, professores reúnem-se na Praça Ary Coelho, às 9h

Silvia Frias | 12/08/2019 12:28
Professores fizeram protesto no dia 22 de março, na Praça do Rádio Clube (Foto/Arquivo: Marina Pacheco)
Professores fizeram protesto no dia 22 de março, na Praça do Rádio Clube (Foto/Arquivo: Marina Pacheco)

Professores da educação pública em Mato Grosso do Sul estão se organizando para paralisação nacional prevista para amanhã. Os profissionais voltam às ruas contra a reforma da previdência, ainda a ser votada ao Senado, e o corte de recursos federais.

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação em MS), Jaime Teixeira, disse que as manifestações não ficarão centradas em Campo Grande. “Pelo menos 12 regionais estão organizando também”, disse, citando Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Nova Andradina, Coxim e Aquidauana.

A previsão é que o grupo reúna-se a partir da 8h na Fetems e, depois, seguirá para a Praça Ary Coelho, às 8h. Os detalhes dessa participação serão definidos nesta tarde.

O presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) Lucílio Nobre, disse que os professores devem seguir em passeata até a Praça Ary Coelho. A expectativa é que o protesto tenha adesão total ou parcial de todas as escolas. Na Capital, são 96 escolas e 101 Emeis (Escolas Municipais Infantis), que atendem 101 mil alunos.

A paralisação terá, entre outras pautas, os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), as universidades e institutos federais estão entre os mais afetados, mas a educação básica também pode ser prejudicada.

Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões, divulgado nesta quarta-feira (7), afetará a compra e a distribuição de centenas livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.

No dia 22 de março, os professores fizeram manifestação, também contra a reforma da previdência e cortes da Educação.

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